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Gestão Eficiente: Anastasia defende royalties do minério em Brasília

Medida que vai à sanção presidencial altera cobrança do tributo para as exportações; para governador, continuidade da emenda interessa a todos os Estados mineradores

O governador Antonio Anastasia defendeu, durante reunião com as bancadas federais de Minas e do Pará, em Brasília, nesta quarta-feira (08) a mobilização dos parlamentares para evitar o veto presidencial à emenda à Medida Provisória 563, que inclui a Compensação Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem) nas normas para cobrança de tributos para exportação.

A emenda foi apresenta pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), sob o argumento de que algumas empresas que atuam na área mineral utilizam mecanismos não previstos em lei para pagar menos impostos no Brasil. O governador destacou que a manutenção da emenda interessa não apenas a Minas Gerais e ao Pará, mas a todos aqueles estados onde é feita mineração.

“No fundo, estamos encontrando uma fórmula de resolver o problema pela periferia, porque o problema verdadeiro, nuclear, tem de ser resolvido por meio de uma nova legislação sobre o marco regulatório da mineração no Brasil”, afirmou Anastasia, lembrando ser promessa da presidente Dilma Rousseff o envio ao Congresso de projeto de lei nesse sentido.

Anastasia lembrou o “boom” vivido pela mineração, sem o correspondente benefício para estados e municípios mineradores. Mas, para o governador de Minas, a aprovação da emenda foi um passo adiante, tendo em vista que, nos últimos anos, medida alguma nesse sentido foi aprovada pelo Parlamento brasileiro. “O tema está cada vez mais entranhado no sentimento de nossos parlamentares que refletem, é claro, a opinião pública dos nossos estados”, afirmou.

Participaram também da reunião das bancadas,além de deputados, o governador do Pará, Simão Jatene, e senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Zezé Perrela (PDT-MG) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

O governador visitou os presidentes da Câmara, Marcos Maia, e do Senado, José Sarney, para agradecê-los pela aprovação da emenda. “A emenda é importante para Minas Gerais, para o Estado do Pará e para outras unidades da federação e faz justiça a esse tributo, porque aplica à Cfem o mesmo tratamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Agora, estamos na mesma campanha para sanção da senhora presidenta da República”, afirmou o governador.

Desastres

Pela manhã, o governador Antonio Anastasia participou da solenidade de lançamento, pela presidente Dilma Rousseff, do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. O plano prevê investimentos de R$ 18,8 bilhões em ações articuladas de prevenção e redução do tempo de resposta a ocorrências, mas não foram detalhados os valores que serão destinados para cada unidade da Federação.

Segundo Anastasia, para as ações voltadas para as chuvas, Zona da Mata, o Vale do Rio Doce, o Sul e a Região Metropolitana de Belo Horizonte são as regiões que demandarão maior volume de recursos e projetos. Com relação à seca, o chamado Grande Norte – Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas – serão as áreas mais contempladas.  O governador espera para os próximos dias a definição sobre a liberação dos recursos.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/antonio-anastasia-defende-manutencao-de-emenda-sobre-royalties-do-minerio/

Governo de Minas: Estádio Independência homenageia torcedores de 1950

O grupo de torcedores teve a oportunidade de caminhar pelas arquibancadas e pelo gramado do novo estádio

Bruno Sales/Secopa MG
Torcedores revivem a emoção do Mundial de 1950 no Independência
Torcedores revivem a emoção do Mundial de 1950 no Independência

A história do Estádio Independência registrou um capítulo emocionante, nesta quarta-feira (14), com a visita ao estádio de dez torcedores que lá assistiram aos jogos da Copa de 1950. O Independência, que foi construído para o Mundial de 1950, foi palco de três partidas durante a competição. Uma delas, Estados Unidos versus Inglaterra, foi emblemática, já que os norte-americanos venceram os favoritos ingleses, tornando-se assim uma das maiores zebras do futebol mundial.

O grupo de torcedores teve a oportunidade de caminhar pelas arquibancadas e pelo gramado do novo estádio. Ainda receberam foto personalizada e autografaram uma camisa da Seleção Brasileira. Um dos momentos mais emocionantes da manhã foi a chegada ao local do advogado aposentado Salvador Velloso, de 78 anos. Por causa de uma deficiência física, ele foi levado até lá em uma maca do Corpo de Bombeiros. “Não poderia faltar. Estava muito ansioso para conhecer o novo estádio. Estou impressionado com a mudança. Cheguei a ver dois dos três jogos da Copa de 1950. Era um menino na época. Paguei porque tinha curiosidade de ver um time mítico, a Inglaterra. Deu no que deu”, lembra Velloso, vítima de poliomielite.

Outro personagem dessa crônica esportiva é o jornalista Márcio Rubens Prado, o Marcinho, natural de São Miguel y Almas de Guanhães (antigo nome da cidade de Guanhães, no Leste do Estado), como gosta de frisar. Americano convicto, tem na ponta da língua números e datas sobre a história de seu estádio preferido. “A única exigência da Fifa naquela época era que os três jogos da Copa rendessem 1,5 milhão de cruzeiros, o equivalente na época a U$S 75 mil. Como renderam US$ 38 mil, a prefeitura teve que completar o resto”, conta.

Segundo o cronista, redator, copidesque, editor e âncora, a seleção inglesa não deixou boas lembranças. “Eles resolveram se hospedar numa instalação da Mina do Morro Velho e se recusaram a visitar a Lagoa da Pampulha, como fizeram as outras seleções. Ficavam enfurnados lá em Nova Lima e não deram entrevista para ninguém. Não quiseram nem treinar antes da partida fatídica. Estavam convictos da vitória”, critica. O jornalista lembra que um jornal britânico chegou a publicar o placar Inglaterra 10 x 0 Estados Unidos. “A redação achou que era erro de digitação e fez essa barbaridade”, diverte-se.

 

Outro foco de atenção da manhã foi a presença do aposentado Elmo Cordeiro, 77 anos. Ele diz ter sido o gandula da maior zebra da história. “Eu fiquei atrás do gol da Inglaterra, pegando as bolas que saíam. Os ingleses atacaram muito, mas não marcaram. Daí, em um deslize da defesa inglesa, um haitiano marcou para os Estados Unidos. O estádio estava cheio e o pessoal torcia mesmo para os Estados Unidos. A Inglaterra gerou uma certa antipatia na cidade”, comenta.

História e modernidade

O secretário de Estado Extraordinário da Copa, Sergio Barroso, se emocionou com os relatos do grupo. “Foi um encontro da história com a modernidade. Esses torcedores são testemunhas de um período importante da história do estádio e do futebol. A Copa de 1950 foi o pontapé inicial da exposição do futebol mineiro para o mundo”, diz o anfitrião da homenagem.

Durante a visita, o advogado Afonso Celso Raso, presidente do conselho administrativo do América, também reviu amigos, relembrou histórias e reforçou a importância do estádio. “Fico emocionado de rever esses torcedores do clube porque o Independência é a casa do América para uso do esporte mineiro”, registrou.

Fonte: Agência Minas

Aécio Neves: artigo diz que Governo do PT perpetua ineficiência

Gestão Ineficiente, Governo do PT

Crescimento?

O anúncio dos indicadores de desempenho da economia brasileira em 2011 inclui recados e lições importantes.

O recado, no campo das relações entre o governo e a sociedade, é o de que não é mais possível vender fantasias. Depois de passar boa parte de 2011 prevendo um crescimento acima de 5%, mesmo sabendo que essa era uma meta inatingível em função de distorções na condução da política econômica e da crise mundial, as autoridades se vêm forçadas a encarar a realidade: um crescimento pífio, perto de um terço do registrado em 2010, 50% menor que as previsões oficiais para o ano passado e aquém dos países emergentes.

Constata-se que, além da crise mundial que tem impacto no Brasil, os equívocos da política econômica funcionaram como freios ao setor produtivo, pondo em risco um dos mais relevantes patrimônios da sociedade brasileira: a indústria nacional, que perde competitividade global de forma contínua e crescente. Ao evoluir apenas 1,6% em 2011, o setor puxou para baixo o crescimento da economia como um todo.

O mais grave é que a indústria de transformação, que tem maior intensidade tecnológica, portanto maior valor agregado e estratégico, cresceu menos ainda -ínfimos 0,1%. Ou seja, nada. Abrir mão de avanços na indústria de transformação equivale a abdicar de inovar e desenvolver tecnologia, configurando um ciclo perverso que nos torna reféns de países que fazem exatamente o contrário.

Por fim, as lições. É preciso esquecer o retrovisor e olhar para o futuro, que, no curto prazo, nos cobra ações que neutralizem os efeitos nocivos da sobrevalorização do real e, no médio e longo prazos, nos exige as reformas estruturais (tributária, previdenciária e de relações trabalhista), cuja postergação mina a competitividade da economia brasileira e, sobretudo, turbina o processo de desindustrialização.

A indústria de transformação, que por longas décadas manteve participação superior a 30% na formação do PIB, hoje oscila ao redor de 15% e com tendência de continuar caindo diante da inação oficial.

É ainda mais grave constatar que 2012 começa como terminou 2011: um dia após o anúncio do “pibinho”, confirmou-se a queda de 2,1% na produção industrial em janeiro, comparada a dezembro. A CNI aponta queda de 1,4% no faturamento no período.

Esse cenário afeta a todos e, em especial, setores mais expostos à concorrência externa, bem como economias regionais voltadas ao comércio internacional. Igualmente preocupante é ver, na contramão do sentido de urgência que a crise exige, que o governo toma medidas anacrônicas e ufanistas, que conduzem à perpetuação das ineficiências, ao encarecimento do custo de vida e ao afastamento dos investimentos.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna

Fonte: Artigo do senador Aécio Neves – Folha de S.Paulo

Fernando Henrique Cardoso diz que Serra tomou atitude correta ao lançar candidatura à prefeitura de São Paulo

PSDB fortalece oposição

O anúncio de que José Serra vai concorrer à Prefeitura de São Paulo fortalece a oposiçãoe acende a luz vermelha no PT. O PSDB que quer Aécio Neves como nome do partido para disputar a presidência em 2014 começa deixar bem definida a estratégia para acabar com hegemonia do PT.

Fonte: Gustavo Chacra – Correspondente Nova York – O Estado de S.Paulo

Para FHC, disputa em SP ‘revitaliza’ Serra e não o tira do páreo presidencial

Ex-presidente acha correta decisão do tucano de candidatar-se à Prefeitura; ‘Não significa que ele não possa ser outra coisa’

 candidatura de José Serra à Prefeitura de São Paulo permitirá a ele “voltar à cena política com força” e foi a decisão mais adequada para o ex-governador e para o PSDB, afirmou ontem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em entrevista exclusiva ao Estado. “Dá a chance para o partido ganhar e dá a ele uma revitalização política”, analisou o ex-presidente.

Segundo FHC, a eleição para prefeito não significa que o ex-governador abandona o projeto de disputar a Presidência no futuro. “Política é uma coisa muito dinâmica. Tem sempre a cláusula de prudência. Política não é uma coisa em que os horizontes se fecham”, disse, ao comentar sobre a possibilidade de o tucano, mais uma vez, deixar um cargo para se candidatar a outro, como aconteceu quando era prefeito e governador de São Paulo.

O ex-presidente falou com o Estado em Nova York, onde lidera uma comitiva de 12 CEOs de empresas brasileiras ligadas à Comunitas, entidade criada por Ruth Cardoso para incentivar o investimento social corporativo.

O anúncio da candidatura de José Serra à Prefeitura não esvazia as prévias do PSDB?
Não estou no Brasil e não acompanhei de perto esta evolução. Quem está coordenando é o governador Geraldo Alckmin. Agora, o peso eleitoral do Serra é de tal magnitude que eu acho que o partido vai se ajustar à realidade política.

Mas não faltam caras novas no PSDB? Afinal, há anos Serra e o Alckmin se revezam em candidaturas em São Paulo. O PT tenta essa renovação agora com Fernando Haddad.
As prévias foram uma tentativa nesta direção. Mas quando você tem alguém com a densidade política do Serra, que se disponha a ser candidato a prefeito, do ponto de vista do PSDB há uma importância estratégica porque existe realmente viabilidade de ganhar São Paulo.

O sr. mencionou que o senador Aécio Neves (MG) é o candidato óbvio do PSDB para 2014.
Foi uma pergunta feita pela revista The Economist: quem é o candidato óbvio? Eu respondi que o Serra vai sair candidato, não vai desistir. E eles perguntaram quem seria o outro. É o Aécio. É uma coisa que todo o mundo sabe. São os dois que estão despontando com mais força.

Mas com o Serra se candidatando a prefeito…
Abre espaço para uma outra candidatura para presidente. Agora, sempre tem que colocar aquela cláusula de prudência. A política é muito dinâmica. O Serra pode ganhar ou pode perder. Nos dois casos, o fato de ele ser candidato agora reforça a presença dele como um líder. Todo líder político, enquanto quiser se manter ativo na política, tem de ter a expectativa de poder. Tem que ser candidato. Eu, por exemplo, quando deixei a Presidência, disse que não seria mais candidato a nada e não fui. Disse que estava saindo de cena. No começo, as pessoas não acreditaram. Como não sou ingênuo, ao tomar esta decisão, estava mesmo saindo de cena. Para quem não tomou esta decisão ainda, a melhor coisa a fazer é se candidatar. Você pode se candidatar em vários níveis. O Serra, ao tomar a decisão de se candidatar (para a Prefeitura), volta à cena política com força. Onde ele é necessitado neste momento? Onde o partido o vê com bons olhos neste momento? É aí (na Prefeitura). Isso significa que amanhã ele não pode ser outra coisa? Não.

Mas não pega mal para o Serra, que já foi prefeito uma vez e saiu para se candidatar (o tucano deixou a Prefeitura em 2006, para disputar a Presidência, e o governo do Estado, em 2010, para mais uma vez entrar na disputa presidencial)?
Ele vai tomar as precauções devidas porque ele tem de ganhar a eleição. Provavelmente ele vai reafirmar a disposição dele (de permanecer na Prefeitura). Mas não vi, não falei com ele. Política não é uma coisa em que o horizonte se fecha. De repente, o que estava fechado se abre. Acho que a decisão do Serra foi a mais adequada neste momento para ele e para o partido. Dá a chance para o partido ganhar e dá a ele uma revitalização política.

Mas para a Presidência, o Serra e o Aécio continuam sendo os dois nomes fortes do PSDB?
Eu acho que sim.

Gestão Aécio e Anastasia: Redução da pobreza em Minas é mais intensa que a média brasileira, diz Ipea

Gestão Eficiente, Gestão em Minas

Fonte: Marina Rigueira – Estado de Minas

Redução da pobreza em Minas é mais intensa que a média brasileira, diz Ipea

Minas Gerais vem reduzindo os índices de pobreza e desigualdade em ritmo maior do que outros estados do Sudeste e do que a média brasileira. No entanto, possui apenas 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 10,3% da população. Os dados foram comentados pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, nesta segunda-feira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O estudo do Ipea mostra a evolução de 34 indicadores entre 2001 e 2009, nas áreas de demografia, previdência social, pobreza e desigualdade, saúde, seguridade, trabalho e renda, educação, cultura, saneamento e habitação. É possível comparar dados dos estados com as médias regional e nacional e descobrir, por exemplo, como está a evolução de Minas Gerais em relação à renda domiciliar per capita, ao combate à mortalidade infantil, às taxas de homicídio e à remuneração do trabalho.

De acordo com Pochmann, Minas apresenta a 9ª maior renda domiciliar do país e a 8ª menor taxa de pobreza extrema entre os Estados. Tecnicamente, considera-se em extrema pobreza os que tinham renda per capita inferior a R$ 67,07 ao mês, em setembro de 2009. Para anos anteriores, o valor é deflacionado segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2001, 9% da população mineira estava nessa situação, índice reduzido para 3% em 2009. É uma queda bem superior à do Sudeste (que caiu de 5,6% para 2,3%) e à do Brasil (queda de 10,5% para 5,2%).

Na última década, a redução dos índices de pobreza e a melhora dos indicadores sociais ocorreram em todos os Estados, especialmente no meio rural. Para Pochmann, a ampliação dos investimentos sociais e dos programas de transferência de renda explicam, em grande parte, esse quadro. Esses investimentos se transformaram em estímulo ao crescimento econômico, em uma política que inverteu uma máxima do ex-ministro Delfim Neto, de que era necessário primeiro fazer crescer o bolo para depois dividi-lo. Agora, a distribuição vem antes e é condição para o crescimento. “É um novo modelo econômico implantado a partir de 2004. A distribuição é fermento da ampliação do mercado interno”, afirmou o presidente do Ipea.

Aécio oposição: “Qual é o PT de verdade? O do discurso ou o da realidade?

Gestão Pública, Gestão do PT deficiente

Fonte: Artigo de Aécio Neves – Folha de S.Paulo

O PT e as privatizações

Toda mudança para melhor deve ser saudada. Por isso, devemos reconhecer como positiva, ainda que com o atraso de uma década, a privatização dos aeroportos.

Porém, uma pergunta é inevitável: por que, afinal, esperamos tanto? O governo, por inércia, permitiu que se instalasse o caos nos aeroportos e só reagiu diante da aproximação da Copa, alimentando a ideia de que só age sob pressão e tem na improvisação uma de suas marcas.

Talvez isso explique terem privatizado sem exigir garantias mínimas compatíveis com operações desse porte. Pouco parece importar se há entre os vencedores crônicos inadimplentes em outros mercados ou mesmo quem não tivesse condições de conseguir financiamento junto ao mesmo BNDES, em operação de muito menor porte.

Privatizaram fingindo não privatizar e ignoraram a oportunidade de buscar contrapartidas óbvias que pudessem garantir, em um mesmo lote, a modernização de aeroportos mais e menos rentáveis. Prevaleceu a lógica do maior ágio e do interesse comercial dos grupos privados em detrimento das populações de regiões onde os investimentos serão menos atrativos.

Por tudo isso, é desleal o ataque histriônico do PT às privatizações do governo FHC. Desleal porque em nenhum momento o programa de concessões ou privatizações foi interrompido. São as leis brasileiras que obrigam o uso de concessões em determinados serviços e não a ideologia petista, como tentam fazer crer, em risível contorcionismo verbal, alguns líderes do partido.

No governo FHC também foram feitas concessões como na área de energia elétrica. Da mesma forma que nos aeroportos, ao final do prazo de outorga os ativos retornarão à União. Aliás, é exatamente o que se discute agora -a renovação ou não de outorgas concedidas naquele período.

O episódio da privatização dos aeroportos, no qual serão usados recursos públicos do BNDES e dos fundos de pensão, prática demonizada pelo PT, que neles via um mero instrumento de financiamento do lucro privado, traz à tona uma outra indagação cada vez mais comum entre os brasileiros: afinal, o que pensa e qual é o PT de verdade? O do discurso ou o da realidade? O que lutou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Proer e o Plano Real ou o que os elogia hoje?

O PT dos paladinos da ética ou o do recorde de ministros derrubados por desvios? O que ataca as privatizações ou o que as realiza? O que, na oposição, defende de forma indiscriminada todo tipo de greve ou o que, no governo, reage a elas?

No mais, vale registrar: a insistência do PT em comparar modelos de privatização é bem vinda. Até porque não deixa de ser divertido ouvir o PT discutir quem privatiza melhor.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna. 

Aécio e Lindbergh debatem sobre privatização do PT – “É o PT seguindo o ideário do PSDB”, provocou o senador

Aécio oposição

Fonte: Christiane Samarco – Estado de S.Paulo

Aécio e Lindbergh trocam farpas no Senado

O tema privatização provocou um embate ontem entre os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ).

Preocupado com a reação da militância do PT ao leilão de três aeroportos às vésperas do Congresso Nacional do partido, marcado para amanhã em Brasília, Lindbergh insistiu na tese de que não houve privatização, e sim concessão. A privatização petista extraiu a simpatia do tucano. “É o PT seguindo o ideário do PSDB e isso é muito bom. Quem sabe não estejamos juntos lá na frente”,provocou Aécio.

O petista foi derrubado por um ato falho. “A privatização do PT foi uma das mais bem-sucedidas da história do País”, deixou escapar Lindbergh no calor do debate, quando tentava pontuar as diferenças entre o modelo privatista do PSDB e as concessões do governo Dilma Rousseff.

Aécio vibrou com o escorregão do colega. Nervoso e lívido diante do desconforto de reconhecer o “ato falho”, o senador do PT ensaiou uma canelada no colega. “Se a gente tivesse deixado, até a Petrobrás tinha ido embora”, atacou, no que foi contestado por Aécio. “Privatizamos o que tinha que ser privatizado. O PSDB nunca falou em privatizar a Petrobrás.”

Retomando o tom cordial, Lindbergh falou da dificuldade de debater com “o mais simpático e mais competente senador do PSDB”. A partir daí, a troca de afagos evoluiu para lançamentos mútuos de candidaturas. “O Aécio tem tudo para ser um dia presidente da República. Mas não vai ser agora”, disse.

“Lindbergh é o PT moderno, não tem nada com isso (o fora FHC). Se ele for governador do Rio, fará concessões”, disse o tucano.

Ex-presidente afirma que concessão dos aeroportos é prova de amadurecimento político-econômico do país

Aécio oposição 

Fonte:  Daniel Marenco – Folhapress  

Privatização foi desmistificada, diz FHC

Ex-presidente afirma que concessão dos aeroportos é prova de amadurecimento político-econômico do país

Aécio diz que PT copia tucanos; para governo, dinheiro será para investimentos, e não para abater dívida

O ex-presidente FHC, que afirma acreditar no fim dos ‘fantasmas’ da privatização

DE SÃO PAULO – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que as concessões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília, realizadas nesta semana, são uma mostra do amadurecimento político-econômico do país.

Para FHC, os leilões dos aeroportos servirão para “desmistificar” a privatização e acabar com gestos políticos de condenação ao processo. “Como se fosse o demônio que privatiza”, afirmou.

“A privatização não é uma questão ideológica. É uma questão que depende das circunstâncias, de como você aumenta sua capacidade de gerenciar, aumenta sua oferta de serviço, melhora a eficiência e aumenta também a quantidade disponível de recursos. É uma questão de responsabilidade”, disse FHC ao site Observador Político.

“Quando a privatização é bem-feita, todo mundo ganha. Esses fantasmas estão desaparecendo porque o Brasil está mais maduro.”

No depoimento, o ex-presidente voltou a defender as privatizações anteriores, inclusive as realizadas em suas duas gestões (1995-2002).

“As siderúrgicas começaram a ser privatizadas no governo [José] Sarney. Depois teve a Embraer e a [Companhia] Siderúrgica Nacional no governo Itamar [Franco]. No meu caso, as telefônicas e a Vale”, afirmou.

FUNDOS DE PENSÃO

FHC também defendeu a participação do governo e dos fundos de pensão estatais.

“Os fundos de pensão são para isso, para investir, não tem nada de negativo nisso. O importante é ser transparente, que haja uma agência reguladora”, disse, fazendo um alerta contra a formação de monopólio. “Tem que manter a competição.”

Outro líder tucano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou o PT de copiar as iniciativas econômicas da gestão FHC. “Há um software pirata em execução no Brasil. Porque o original é nosso. Quem concebeu essa construção macroeconômica de câmbio flutuante e superavit primário foi o PSDB”, disse Aécio, em nota enviada por sua assessoria de imprensa.

O senador considera que houve “demora excessiva” na concessão dos aeroportos.

DIFERENÇA

Em resposta, o ministro Guido Mantega (Fazenda) disse ontem que o dinheiro dos leilões (R$ 24,5 bilhões) será usado para investimentos em infraestrutura, o que não ocorreu nos anos FHC.

“[Os recursos] Não serão contingenciados e utilizados para abater dívida. Isso faz com que a nossa concessão seja diferente”, afirmou.

Charge: Contra os Direitos Humanos – Dilma visita Cuba de olhos fechados

Governo do PT, Liberdade de Expressão, censura, ditadura

Enquanto o mundo luta em favor dos Direitos Humanos, Dilma e PT ignoram o que ocorre em Cuba. O que o PT e a a ditadura criada por Fidel de Castro têm em comum: ambos são contra a liberdade de expressão e apoiam governos autoritários.

 

Aécio Neves: “A sua omissão em relação à defesa dos direitos humanos é uma marca que ela (Dilma) carregará.”

‘Temos história, temos capacidade de formulação e gestão, temos quadros técnicos e políticos’, comentou Marcus Pestana em artigo

Gestão do PSDB, Gestão Eficiente

Fonte: Artigo – deputado federal (PSBD-MG) – Marcus Pestana

As perspectivas do PSDB em Minas e no Brasil

Partido lançará candidato em centenas de cidades

Permanente é a cobrança sobre o papel e as ações do PSDB. Não é para menos. Em toda democracia consolidada, tão importante quanto acompanhar o dia a dia do governo e sua base política é estar de olho nos movimentos da oposição. Uma oposição firme, qualificada, norteada pelo interesse público e nacional é boa para o país, para a democracia e para o próprio governo.

Desde o afastamento de Collor, o desencadeamento do Plano Real e as eleições presidenciais de 1994, o sistema político brasileiro gravita em torno de dois eixos organizadores, duas colunas vertebrais: o PT e o PSDB. Não necessariamente será sempre assim. Existem outros atores, como Eduardo Campos e Gilberto Kassab, se movimentando. O PMDB tem também uma grande estrutura nacional, embora muito heterogênea e sem lideranças de expressão. Mas tudo indica que no médio prazo (estamos falando de 2014) o jogo continuará tendo sua órbita definida pelos projetos liderados pelo PT e pelo PSDB.

O PSDB tem um papel central graças ao seu protagonismo nas profundas transformações promovidas no país pelo governo FHC, pela forte presença nos governos estaduais em Estados estratégicos e pelas expressivas lideranças nacionais que formam seus quadros.

Em 2012, no plano nacional, teremos quatro tarefas essenciais: 1) organizar o partido para colher um expressivo resultado nas eleições municipais; 2) aprofundar o debate sobre o realinhamento programático visando consolidar um projeto para o futuro do Brasil; 3) avançar o processo de modernização da estrutura e da dinâmica do partido (mobilização, comunicação, recadastramento etc.); e 4) fortalecer o partido em Estados onde a estrutura é incipiente ou frágil. A Executiva Nacional, liderada pelo deputado Sérgio Guerra, está atenta a esses desafios.

A sucessão presidencial receberá atenção especial a partir de 2013 e aí deveremos afunilar a escolha do nome que nos representará. Temos história, temos capacidade de formulação e gestão, temos quadros técnicos e políticos. A visão hegemônica hoje converge para um projeto liderado por Aécio Neves, que é a maior expressão da nova geração de políticos brasileiros. Mas isso será discutido no momento certo. Temos outros nomes preparados e experientes.

Aqui em Minas, teremos um ano marcado pelas eleições municipais, em que o PSDB lançará candidato em centenas de cidades. Daremos ênfase em nossas candidaturas em grandes e importantes cidades como Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora, Betim e Ribeirão das Neves. Em Belo Horizonte, teremos papel decisivo.

Também será dada grande prioridade à consolidação e deslanche das ações do governo Anastasia, este notável gestor público, que, apesar das limitações de natureza fiscal, introduzirá inovações que aprofundarão as conquistas do governo Aécio Neves.

E assim, como no plano nacional, em 2013 começaremos a preparar o partido para os embates futuros. Nomes, experiência, história, ideias e compromisso com Minas não nos faltam.