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Emprego: Minas criará quase 70 mil vagas em 7 anos

Emprego: 88 empresas firmaram no ano passado protocolos de intenção com o governo mineiro os investimentos são de R$ 18,8 bilhões.

Geração de Empregos em Minas

Fonte: Estado de Minas 

Investimentos mostram custo do emprego em MG

Levantamento revela que 88 projetos vão gerar 66,9 mil postos de trabalho no estado nos próximos sete anos, sendo que, na média, cada um deles vai exigir aporte de R$ 281,3 mil

Definidos num período de cautela com as incertezas que rondam a economia mundial e a brasileira, os 66.876 empregos que a iniciativa privada promete criar nos próximos sete anos em Minas Gerais vão exigir aportes de R$ 281,3 mil, em média, por posto de trabalho. As vagas serão criadas tanto no quadro de pessoal direto, quanto no das fornecedores das indústrias, da construção civil, do comércio e das empresas prestadoras de serviços para atender um ciclo de investimentos de R$ 18,8 bilhões no estado. Os aportes por emprego foram estimados pelo economista e consultor Felipe Queiroz, com base nos protocolos de intenção de investimentos – 88 ao todo – firmados pelas empresas com o governo mineiro de janeiro a novembro de 2013.

Os projetos da indústria química se destacam com o maior volume de recursos em proporção da criação de empregos. São R$ 2,095 milhões para cada uma das 1.171 oportunidades que o setor pretende abrir em toda a cadeia de produção. O segundo destaque ficou com as pequenas centrais e usinas hidrelétricas, as quais vão demandar R$ 1,806 milhão por emprego, num total de 72 vagas. Âncora do balanço de investimentos ainda parcial divulgado no mês passado, as mineradoras de ferro vão aplicar R$ 1,125 milhão para criar cada uma das 10.768 vagas previstas na abertura de jazidas e ampliação de complexos minerários no estado.

O estudo feito pelo economista Felipe Queiroz, a pedido do Estado de Minas, alerta para a importância que a geração de empregos ganha neste ano, tendo em vista o fôlego menor que a economia já vem demonstrando para gerar postos de trabalho, embora a taxa de desemprego, de 4,6% em novembro, esteja no menor nível da série histórica pesquisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De janeiro a novembro do ano passado, foi positivo o saldo de empregos formais gerados na economia brasileira (contratações menos demissões), de 1,546 milhão de postos de trabalho, mas significou o pior resultado desde 2003, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Felipe Queiroz diz que é positiva a diversidade de investimentos anunciados para Minas, em que sobressaem setores com projetos de peso em tecnologia e que geram valor para toda a cadeia de produção que carregam. “Até mesmo os segmentos que vão criar uma quantidade menor de vagas, como os projetos das pequenas centrais elétricas, têm grande importância no benefício de estimular fornecedores e prestadores de serviços”, afirma.

Exemplo disso são os aportes anunciados para os próximos anos nas áreas de biodiesel, alimentos e agronegócio. Eles somam investimentos previstos de R$ 2,76 bilhões, representando 14,7% do bolo total que o estado vai receber, e são responsáveis por 46% dos empregos a ser criados. Ainda assim, a indústria minerometalúrgica, setor tradicional da produção mineira, confirmou sua liderança. Com recursos de R$ 12,7 bilhões anunciados até 2020, mais de dois terços da cifra global, vai criar 13.375 empregos, 20% da projeção no balanço.

Sustentável O investimento de longo prazo na criação de postos de trabalho é o que de melhor um país pode esperar, observa Guilherme Veloso Leão, gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). “É o mais sustentável. Quando a geração de emprego ocorre porque a empresa aumenta a sua produção num dado momento, se a economia perde ritmo, ela pode ter que dispensar esse trabalhador mais à frente”, afirma. Outros dois fatores essenciais são um ambiente mais seguro para o setor privado trabalhar e regras institucionais estáveis.

Na indústria de alimentos, que deverá investir R$ 97,4 mil por emprego nos próximos anos em Minas, o engenheiro mecânico Marcelo Luiz Costa Ferreira, especializado em desenvolvimentos de projetos, percebe demanda ativa por profissionais qualificados. “O setor vive um período de investimentos em modernização tecnológica e de melhorias na distribuição de produtos. Busca gente cada vez mais qualificada, com visão do cliente, da qualidade e de processos eficientes de produção”, afirma. Com 10 anos de experiência no ramo de alimentos, ele assumiu em novembro a função de gerente de projetos da Forno de Minas, fabricante de pães de queijo e alimentos congelados semiprontos. A valorização profissional na área é, para ele, uma tendência.

Travas. O alto custo do investimento privado no Brasil dificulta a geração de empregos, o que preocupa neste ano, em razão das novas previsões de baixo crescimento da economia. “Temos uma carga tributária difusa e que incide em cascata, além da logística cara no país. Outro fator é a burocracia”, diz o economista Felipe Queiroz. Para o presidente da Forno de Minas, Helder Mendonça, a elevação da taxa básica de juros – a Selic, que remunera os títulos do governo no mercado financeiro e serve de referência nas operações nos bancos e no comércio, está em 10,5% ao ano – agravou a baixa disposição para os investimentos na produção.

“Sabemos que o mercado consumidor tem potencial para crescer, mas a condição de nos endividarmos para investir num cenário tão duvidoso faz com que as empresas pensem duas vezes”, afirma. A Forno de Minas está concluindo um programa de investimentos de R$ 25 milhões em expansão da produção e melhorias de produtividade. Neste ano, a empresa já definiu recursos de R$ 15 milhões. Segundo Mendonça, ainda que a indústria invista em automação do processo produtivo, necessita gerar muitos empregos nas áreas comercial e de logística.

Mais dinheiro

O balanço parcial de empréstimos feitos no ano passado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) indica liberações, de janeiro a outubro de 2013, de R$ 12,963 bilhões para Minas Gerais, volume de recursos 40% superior ao dos primeiros 10 meses de 2012 (R$ 9,257 bilhões). O comércio e o setor de prestação de serviços participaram com a maior parcela, de R$ 4,356 bilhões, seguidos dos projetos da indústria, com crédito de R$ 4,064 bilhões. Empreendimentos na área de infraestrutura receberam outros R$ 3,095 bilhões. Em todo o Brasil, a instituição liberou R$ 148,807 bilhões, 36,6% a mais na mesma base de comparação.

Antonio Anastasia lança Plano de Governo; documento de 72 páginas expande política de Aécio Neves e destaca a criação das Redes Sociais de Desenvolvimento Integrado

Governador Antonio Anastasia lança Plano de Governo com propostas e metas para os próximos quatro anos

Fonte: Coligação “somos Minas Gerais”

O governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição, apresentou hoje (09/09), em Belo Horizonte, o seu Plano de Governo com propostas e metas para o período de 2011 a 2014.  O documento denominado “Minas de Todos os Mineiros – As Redes Sociais de Desenvolvimento Integrado” inclui 365 compromissos para melhorar a qualidade de vida da população, os indicadores sociais do Estado e aumentar a renda dos mineiros.

O caminho proposto é assegurar o desenvolvimento em todas as regiões do Estado, interiorizando ações e programas de governo nas áreas de saúde, educação, habitação, infraestrutura dos municípios, geração de empregos, entre outros.

O Plano de Governo foi elaborado por um conjunto de 150 profissionais e especialistas de reconhecida atuação em diversos segmentos da sociedade, sob a coordenação do sociólogo Cláudio Beato. Durante a apresentação do Plano de Governo, Antonio Anastasia destacou que, para a transformação das propostas e metas em resultados concretos, será fundamental a criação redes integradas entre o Estado, sociedade civil organizada e a iniciativa privada.

“Significa cada vez mais um entrosamento entre as instituições dos diversos níveis de governo com a sociedade, com empresários, com as universidades, com as pessoas, com as comunidades e dentro do próprio governo para alcançarmos mais resultados”, disse o governador.

O Plano de Governo foi dividido em sete áreas, denominadas redes. São elas: Rede Gestão Eficiente, Rede de Atendimento em Saúde, Rede de Educação e Desenvolvimento, Rede de Infraestrutura, Rede de Desenvolvimento Social, Proteção e Segurança; Rede Desenvolvimento Sustentável e Cidades; e Rede de Identidade Mineira.

O documento, contendo 72 páginas, está disponível no site oficial de Antonio Anastasia para que a população possa dar novas sugestões.

Conheça a íntegra do documento: http://www.anastasia2010.com.br/plano_governo_anastasia.pdf

Estado de Minas: Política fiscal adotada por Aécio-Anastasia gera 76 mil empregos e começa a dar resultados

Estado de Minas: Minas reage à guerra fiscal e recupera investimentos

Fonte: Zulmira Furbino – Estado de Minas

Governo muda de postura e enfrenta a concorrência dos estados vizinhos. Resultado: R$ 13 bi em investimentos e 76 mil empregos

Minas contra-ataca

A Açotel, fabricante de aços para a construção civil que nasceu e cresceu em Juiz de Fora, na Zona da Mata, abriu uma unidade em Três Rios, no Rio de Janeiro, em 2007, mas está encerrando a temporada em terras fluminenses, transferindo a filial para sua terra natal. A abertura de mais uma unidade em Minas inicialmente vai gerar inicialmente 100 empregos diretos, mas a previsão é que em três anos esse número salte para 280. A uma semana de assinar um acordo para a construção de uma fábrica num estado do Nordeste, a Marluvas, produtora de calçados profissionais com origem em Dores de Campos, também na Zona da Mata, desistiu dos planos de investir fora de Minas e decidiu levar o empreendimento para Capitão Enéas, no Norte do estado. Por trás dessa reviravolta radical nos planos dessas empresas está a reação do governo estadual à guerra fiscal promovida por estados vizinhos – ou não tão próximos assim.

Ao enfrentar a concorrência com outros entes da federação, Minas já contabiliza 98 projetos – alguns já fechados e outros em negociação firme – que vão investir R$13 bilhões e deverão gerar 76 mil empregos no estado. A informação é do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi) e os números referem-se somente a este ano. A iniciativa marca uma alteração significativa na postura do estado em relação à atração e à perda de investimentos. E essa mudança não se restringe apenas à concessão de incentivos fiscais como descontos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para equiparar as condições tributárias às ofertas dos concorrentes.

“Sempre estivemos em Minas e só abrimos uma filial no estado do Rio de Janeiro por conta da isenção parcial de ICMS, da Lei Rosinha”, diz Thiago Alvim, diretor-comercial da Açotel. Em março, a empresa foi procurada pelo Indi, que oferecia as mesmas condições para que a unidade viesse para Juiz de Fora. “Antes a gente tentava conversar para continuar aqui, mas não conseguia. Agora o ICMS, que era de 12%, passou a ser 2%. Por isso decidimos trazer o empreendimento para cá. Tudo o que construímos está aqui”, diz o empresário.

“Não vamos participar da guerra fiscal, mas também não vamos ficar parados. Minas sempre fez tudo corretamente. Aí as empresas vinham, faziam uma cotação, e iam se instalar em outros estados. Agora, uma empresa que trouxer um projeto definitivo receberá todos os incentivos do estado, desde que isso não afete a responsabilidade fiscal”, avisa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso. Em dezembro do ano passado, o governo de Minas concedeu incentivos e facilidades fiscais a setores econômicos dos municípios afetados pelas perdas de empresas e novos investimentos para outros estados. O objetivo é garantir o desenvolvimento da economia, evitando a perda da capacidade competitiva nas empresas em função de condições tributárias desvantajosas em relação a estados vizinhos. As medidas de proteção podem ser adotadas por municípios de todas as regiões do estado, desde que sejam comprovados os prejuízos à competitividade de negócios instalados em Minas.

Há poucas semanas, o diretor-presidente da Suggar, Lúcio Costa, recebeu uma inesperada ligação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Júnior. O propósito do telefonema do líder da indústria mineira ao empresário era instá-lo a desistir da ideia de abrir uma unidade de produção de máquinas de lavar roupa semi-automáticas em Camaçari, na Bahia, em favor de Minas Gerais. “O Indi ofereceu um ICMS de 2% para que abríssemos a unidade em Juiz de Fora. Foi a primeira vez que isso ocorreu e acredito que esse é um sinal de que a Fiemg e o governo estão preocupados com a perda de competitvidade das empresas instaladas em Minas”, analisa o empresário.

Governo Anastasia discute ampliação de parceria entre Minas e o Uruguai dando suporte aos APL de Eletroeletrônicos

A Diretora de Política Econômica do Ministério da Indústria, Energia e Mineração do governo uruguaio, Mónica Barriola, foi recebida pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, nesta quinta-feira (20), em Belo Horizonte. Eles discutiram a ampliação das parcerias entre Minas Gerais e o Uruguai, país onde já existe um escritório internacional dando suporte aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) mineiros.

O secretário Portugal falou da disposição dos empresários mineiros, vinculados aos Arranjos Produtivos Locais, de apresentar projetos ao Fundo de recursos não reembolsáveis do Mercosul (Focem). Os projetos têm de ser voltados para produtos ou serviços visando à exportação, e cada um poderá receber até 80 mil dólares. Minas poderá apresentar mais de cinco projetos, segundo o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Carlos Henrique Ferreira.

Em nome do governo uruguaio, Mónica Barriola convidou o secretário Portugal a participar do Fórum do Mercosul, dia 11 de agosto, em Montevidéu,  com a presença de todos os presidentes dos países que integram o bloco. Um dos temas do fórum é ciência, tecnologia e inovação, que segundo Barriola, Minas Gerais vai muito bem. Ela visitou empresas do APL de Eletroeletrônicos em Santa Rita do Sapucaí, e empresas de biotecnologia na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esses dois segmentos econômicos, além de software e biocombustíveis, recebem o apoio do governo de Minas para internacionalização dos seus produtos a partir de uma plataforma de exportação no país vizinho.

O gerente do escritório internacional do Governo Antonio Anastasia no Uruguai, Fernando Cattivelli, disse que o fórum do Mercosul será uma excelente ocasião para que o Sistema Mineiro de Inovação (Simi), que reúne as principais ações e projetos de ciência e tecnologia liderados pelo governo de Minas e já mostrado nos Estados Unidos, possa ser visto por lá.

Para o coordenador do APL de Eletroeletrônicos, Osmar Aleixo, o escritório internacional já apresenta bons resultados, inclusive com a decisão da empresa Linear, de Santa Rita do Sapucaí, de instalar uma fábrica em Montevidéu com a finalidade de exportar produtos para boa parte da América Latina. De acordo com Carlos Henrique, a empresa lidera a produção de transmissores de TV digital no Brasil, vai investir 2,5 milhões de dólares e gerar 40 empregos diretos no Uruguai. Há dois anos, a Linear instalou uma fábrica nos Estados Unidos.

Ao final da reunião, o secretário Alberto Portugal aproveitou para convidar o Uruguai para a 6ª Inovatec – Feira de Inovação Tecnológica, que tem o apoio do Governo de Minas para acelerar o processo de inovação no Estado. A Inovatec será aberta dia 5 de outubro e se estende até 8 de outubro, no Expominas, que se torna o ponto de encontro de empresas, centros de pesquisa e projetos governamentais de inovação. Neste ano, o país âncora é Estados Unidos.

Governo Antonio Anastasia assina protocolo para instalação de fábrica de tecnologia cardiovascular

O conhecimento em biotecnologia que vem sendo construído em Minas Gerais chamou atenção da St. Jude Medical Brasil Ltda. que irá instalar em Belo Horizonte uma unidade industrial destinada à produção de Válvula Biológica Porcina. Conforme protocolo assinado nesta terça-feira (11) pelo Governo Antonio Anastasia, por intermédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), e a empresa, o projeto demandará investimentos de R$ 36,4 milhões.

“Com esse empreendimento, Minas Gerais que possui tradição em setores como mineração, comprova sua atratividade também para a indústria de alta tecnologia e valor agregado”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso.

Em julho próximo, a construção da infraestrutura deve ser finalizada e terá início o período de testes e certificações, com conclusão prevista para dezembro de 2010. Já em 2011, a perspectiva é que sejam produzidas 60 mil unidades. No primeiro ano de operação a partir do término do projeto, o faturamento deve ser da ordem de R$ 60 milhões, chegando aos R$ 75 milhões no ano seguinte. Essa cifra deve totalizar R$ 85 milhões do terceiro ano em diante.

“Concentraremos no país a fabricação do nosso produto de maior complexidade, que atualmente é comercializado em mais de 130 nações. A empresa já tinha interesse em investir no Brasil, que conta com matéria-prima abundante, e Minas Gerais mostrou ser uma boa opção devido à sua expertise”, explica Murilo Alberto Franco, da St. Jude Medical Brasil.

Segundo ele, a escolha da localização da planta foi influenciada pela proximidade ao Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), polo de conhecimento que acaba por funcionar como um chamariz para novas empresas da área de pesquisa e desenvolvimento, e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, facilitando a logística e distribuição. “Outro diferencial que reforçou a decisão foi a disponibilidade do Governo do Estado para manter um diálogo com a iniciativa privada”, acrescenta.

O projeto deverá gerar 300 empregos diretos. Para captar e reter talentos locais na área de biotecnologia, a empresa oferece aos profissionais contratados a oportunidade de participar de um programa de qualificação e troca de experiências em suas unidades fora do país.

Ele destaca as potencialidades da nova unidade para receber soluções inovadoras. “Uma nova tecnologia, que não exigirá intervenção cirúrgica muito invasiva, vem sendo desenvolvida na matriz da St. Jude Medical. Acredito que, futuramente, esse conhecimento pode ser transferido para Minas Gerais, como já estamos fazendo com um recente lançamento da empresa”.

Histórico

A St. Jude Medical é uma multinacional com faturamento de U$ 4 bilhões que atua no setor de dispositivos cardiovasculares, com sede na cidade de St. Paul, Minessota, nos EUA. Com aproximadamente 12 mil profissionais, a organização possui 23 unidades industriais nos 130 países onde está presente.

No Brasil, a organização desenvolve tecnologias para o tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Atualmente, a empresa possui uma unidade industrial em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Governo Anastasia vai gerar 6 mil empregos com investimento de R$ 428 milhões em regiões com baixo IDH para implementação de 4 pequenas centrais hidrelétricas

Os Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, regiões com menor IDH de Minas Gerais, serão contemplados com investimentos de R$ 428 milhões para implantação de quatro pequenas centrais hidrelétricas. A implantação das PCHs será responsável pela geração de 60,5 MW, que significarão a criação de aproximadamente 2.000 empregos diretos e 4.200 indiretos, durante o período de construção das unidades.

O protocolo de intenções foi assinado, nesta quinta-feira (15), pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso, e pelos diretores da Queiroz Galvão Participações e Concessões S.A., Mardonildo Oliveira Olimpio e Érico Bitencourt de Freitas.

Para Sergio Barroso, além da geração de energia elétrica através do uso de fontes renováveis (Pequenas Centrais Hidrelétricas), o empreendimento tem grande importância para a região. “Com sustentabilidade, está abrindo possibilidades para a criação de novos empreendimentos e novos empregos em regiões, com as quais o Governo assumiu o objetivo de aumentar a participação do PIB mineiro no PIB nacional; ampliar a taxa média de investimento bruta e o volume de investimentos produtivos privados por ano nas regiões. Além, é claro, de implementar a promoção agressiva de investimento orientada para agregação de valor e a política inovadora e sustentável de fomento”, destacou.

Protocolo

A PCH Mucuri será construída nos municípios de Carlos Chagas e Pavão e terá capacidade instalada de 22,5 MW. Já o município de Coroaci sediará a PCH Boa Vista e parte dos dois outros empreendimentos. A PCH Retiro atingirá também Peçanha e irá gerar 19 MW, enquanto a usina de Cachoeira da Fumaça, com 9 MW, abrangerá além de Coroaci, Sardoá e Governador Valadares.

O início das obras está previsto para maio deste ano e a previsão de início de operação em março de 2012, quando deverão atingir a capacidade instalada 60,5 MW. Serão gerados aproximadamente 2.000 empregos diretos e 4.200 indiretos, durante o período de construção das unidades. Faturamento total previsto será da ordem de R$ 50 milhões em 2012, R$ 52,1 milhões em 2013.

A empresa Queiroz Galvão Participações e Concessões S.A. é uma subsidiária do Grupo Queiroz Galvão. Fundado em 1953 como uma construtora, o grupo hoje está presente em diversos segmentos da economia. Opera na perfuração e produção de óleo e gás, cultivo e beneficiamento de alimentos, assim como em associação com empresas na concessão de serviços públicos no Brasil, siderurgia, atuação no mercado financeiro através do Banco BGN e serviços de engenharia ambiental.

Minas PCH

Minas Gerais é o Estado com maior número de PCHs do Brasil. São 89 PCHs em operação com capacidade de geração de 589.205 KW de energia, o equivalente a 3,19% do total produzido (dado da Aneel). Treze estão em construção e existem 335 pontos potenciais para exploração de PCHs, o que poderá resultar num incremento de mais de três mil megawatts à disponibilidade de energia do Estado.

Consumidores da energia gerada pelas PCHs serão beneficiados pela redução de sua tarifa e poderão, também, ser beneficiados por consumirem energia de fontes renováveis. O programa é voltado para o aproveitamento de quedas d’água, abundantes no Estado, via construção de pequenas centrais hidrelétricas. O modelo, de acordo com regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), requer área inundada inferior a três Km².

Para equilibrar o crescimento da oferta e do consumo de energia elétrica, o Governo de Minas, por meio daCompanhia Energética de Minas Gerais (Cemig), criou o programa Minas PCH. O programa, lançado em 2004, conta com recursos da Cemig e da iniciativa privada. Os empreendimentos são feitos em parcerias entre investidores e Cemig.

O programa tem como objetivo ampliar o parque gerador da Cemig através da implantação de pequenas centrais hidrelétricas no Estado. A primeira PCH a entrar em operação foi a de Cachoeirão, no rio Manhuaçu, no município de Pocrane, Leste do Estado.

A próxima a ser concluída é a de Pipoca, também no Rio Manhuaçu, com investimentos de R$ 115 milhões, sendo R$ 56 milhões da Cemig. Com 20 MW de capacidade instalada, a previsão é de que entre em operação este mês.

Mais quatro PCHs, todas no Leste de Minas, já aprovadas pela Aneel, encontram-se na fase de cotação de obras civis e equipamentos eletromecânicos, também com memorando de entendimentos assinados: Senhora do Porto, Dores de Guanhães, Jacaré e Fortuna II, que, juntas, acrescentarão 42 MW ao sistema elétrico.

Governador Antonio Anastasia assina protocolo com mineradora Minas Bahia para investimento de R$ 3,6 bilhões no Norte de Minas

O governadorAntonio Anastasia e o presidente da Mineração Minas Bahia (Miba), Alexandre Couri Sadi, assinaram protocolo, nesta terça-feira (13), no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, para investimento de R$ 3,6 bilhões em Minas Gerais visando à implantação de mina de minério de ferro e corredor logístico no Norte do Estado. O empreendimento será instalado na região dos municípios de Grão Mogol e Rio Pardo de Minas, com estimativa de gerar 15 mil empregos, sendo 7 mil diretos.

Segundo o governador, o protocolo assinado é um sólido indicativo de que Minas superou definitivamente a crise financeira mundial que teve seu auge em 2008. Apenas no primeiro trimestre do ano, o volume de investimentos privados atraídos pelo Estado, incluindo o projeto da Miba, chega a R$ 40 bilhões. Ele disse também que a implantação do projeto no Norte de Minas consolida a política do Governo do Estado que busca desenvolver ações que possibilitem a redução das diferenças regionais.

“É uma região que carece de empregos e esse empreendimento vai gerar 15 mil, entre diretos e indiretos. Isso é fundamental, porque vai gerar renda, vai movimentar a economia e vai possibilitar a melhoria da infraestrutura local. É um projeto extremamente benéfico para região”, afirmou o governador, em seu pronunciamento.

Ambiente para negócios

Anastasia ressaltou que o papel do Estado é criar condições adequadas para a atração de investimentos públicos e privados e que essa tem sido a orientação da política econômico do Governo do Estado ao longo dos últimos sete anos. Ele afirmou que os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e o Norte de Minas têm sido particularmente privilegiados por essa política.

“Ao longo dos últimos anos, o governador Aécio Neves conseguiu realizar a proeza de investir recursos do Tesouro, três vezes mais, per capita, nessa região do que em outras regiões do Estado. O que levamos para lá foi exatamente a infraestrutura: estradas, telefonia celular, saúde, recuperação das escolas, saneamento. Criamos um ambiente para negócios, estimulamos, fomentamos, criamos condições, mas cabe ao setor privado identificar as potencialidades e aí investir, percebendo que há uma expectativa de geração de riqueza”, disse o governador.

Meio ambiente

Anastasia afirmou que todas as condicionantes para a abertura da mina foram observadas com rigor e que a empresa cumpriu todos os requisitos exigidos por órgãos ambientais.

“É natural que a preocupação de Governo como um todo é o chamado desenvolvimento sustentável. Nós temos de levar emprego, renda, infraestrutura, as empresas vão chegando, mas têm de ser um empreendimento sustentável, ou seja, temos de ter as preocupações ambientais, que são todas as condicionantes colocadas no licenciamento do projeto”, garantiu ele.

secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, disse que o empreendimento vai gerar renda e emprego de forma sólida e contínua.

“O protocolo foi assinado com uma corporação que conhece bem a região do Norte de Minas, conhece bem o setor de mineração e que conhece bem a maneira que tem que investir no Norte de Minas. Essa somatória de projeto importante, projeto numa região carente e de projeto feito por uma companhia que entende o setor, entende a região e sabe exatamente o que está fazendo, certamente é um projeto que veio para trazer emprego e renda de forma perene”, disse o secretário.

O presidente da Miba, Alexandre Couri Sadi, disse que a mineradora já realizou 13 mil metros de sondagem e que foi calculado um volume de 1,5 bilhão de toneladas de minério, com um teor médio de 37% de ferro. Ele adiantou que serão feitas novas sondagens e que a mina deverá começar a produzir dentro de cinco anos. A mineradora vai transportar seus produtos por meio de um mineroduto, para escoamento.

“Nós vamos completar agora novos estudos de sondagem para ter a certeza de que nós temos de 1,5 bilhão a 6 bilhões de toneladas de minério de ferro na região. A expectativa é que sejam poduzidos 25 milhões de toneladas de minério por ano”, disse ele.

Detalhes do projeto

Dos R$ 3,6 bilhões de investimentos, R$ 857 milhões serão destinados à implantação da mineração de ferro, com início previsto em abril de 2011 e cerca de 1,5 mil empregos diretos e 1,2 mil empregos indiretos. Será destinado R$ 1,86 bilhão para a implantação da usina de concentração de minério de ferro, com a previsão de gerar 3,8 mil empregos diretos e 4,8 mil indiretos. No corredor logístico serão investidos R$ 900 milhões, com a geração de 1,7 mil empregos diretos e 2 mil empregos indiretos.

Programa do Sistema Mineiro de Inovação do Governo Aécio é apresentado ao Governo do Estados Unidos

A convite do “The National Academies”, órgão de assessoramento do governo dos Estados Unidos, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Alberto Duque Portugal, apresentou, nesta quinta-feira (25), em Washington, o Sistema Mineiro de Inovação para autoridades do Departamento de Energia e Comércio dos EUA e da Casa Branca.

A apresentação ocorreu durante o simpósio “Formando Clusters para a Prosperidade do Século XXI”. O ambiente de inovação criado em Minas Gerais chamou a atenção dos norte-americanos e resultou no convite para a participação do secretário.  “O convite que recebemos é resultado do trabalho de todos aqueles que ajudaram a construir e acreditaram em uma proposta mais ousada para acelerar o processo de inovação em nosso Estado”, afirmou Alberto Portugal.

Em sua palestra, o secretário falou sobre a estratégia dos polos de desenvolvimento, criados e articulados pelo Governo Aécio Neves, com a participação de segmentos econômicos, instituições e entidades ligadas à pesquisa e inovação. Minas possui polos de excelência, de inovação e arranjos produtivos locais, que são concentrações de empresas de um mesmo segmento econômico, e que recebem apoio do Estado na pesquisa, qualificação profissional, agregação de valor e na internacionalização dos seus produtos.

O secretário abordou também o perfil do ensino superior e da pesquisa em Minas Gerais, e ainda uma série de projetos, programas e ações lideradas pelo Governo do Estado para fazer a inovação chegar às empresas dos diferentes ramos. O Teia – Tecnologia, Empreendedorismo e Inovação Aplicados, iniciativa mineira que utiliza as ferramentas da web 2.0, também foi destacado na exposição, além de uma explicação sobre a fase em que os parques tecnológicos se encontram. Segundo Alberto Duque Portugal, todas as ações integram os atores da inovação. “Por isso estamos criando um ambiente propício para posicionar Minas como um estado líder na economia do conhecimento”, disse.

No simpósio americano estiveram presentes oficiais da Casa Branca, do departamento de Energia e Comércio, de agências federais, representantes de laboratórios e universidades líderes dos EUA. Para o secretário, “a participação mineira no evento é mérito do governador Aécio Neves, do vice-governador Antonio Anastasia e de suas equipes, que priorizaram a área de ‘Tecnologia, Qualidade e Inovação’ no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado”.

Inovatec

O evento também foi uma oportunidade para intensificar os contatos e acertar detalhes da participação dos EUA na 6ª edição da Inovatec, em outubro. A feira de inovação tecnológica, considerada uma das mais importantes do Brasil, terá os Estados Unidos como país convidado em 2010.

Programa Travessia ajuda a transformar municípios mineiros com baixo índice de desenvolvimento humano

Franciscópolis, no Vale do Mucuri, foi uma das primeiras cidades atendidas pelo Programa Travessia. Desde que o mutirão de combate à pobreza começou, em 2008, houve uma transformação na comunidade formada por 6 mil habitantes. Os investimentos feitos no município através do Travessia somam R$ 5,8 milhões e beneficiaram principalmente as famílias de Campo Velho, distrito que concentra o maior número de moradores pobres do município.

As 40 famílias que todos os anos sofriam com o drama das enchentes, provocadas pelas chuvas, ganharam novas casas em locais mais seguros. As casas de outras 13 famílias passaram por reformas para corrigir problemas causados por infiltrações e rachaduras. As duas principais ruas de Campo Velho receberam calçamento e também foram pavimentados os acessos a outras comunidades pobres do município.

Os coordenadores do Travessia qualificaram e contrataram mão-de-obra local para realizar o serviço, iniciativa que contribuiu com a geração de emprego e renda na cidade. O número de moradores que se matriculou em cursos gratuitos de qualificação em áreas diversas chegou a 180. Quem nunca teve carteira de identidade e de trabalho teve a chance de tirar e ficar com a documentação em dia.

Dois postos de saúde foram construídos e já estão em atividade no município, oferecendo infraestrutura adequada para o atendimento ambulatorial prestado por equipes do Programa Saúde da Família que atuam em Franciscópolis. O Travessia também distribuiu 2 mil filtros para melhorar a qualidade da água consumida pela população.

Aécio Neves anuncia investimento de R$ 9,5 bilhões da Vale em Minas Gerais

O governador Aécio Neves e o presidente da Vale, Roger Agnelli, assinaram um comunicado conjunto nesta quarta-feira (14), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, de investimentos de R$ 9,5 bilhões da empresa na implantação e expansão de mina e usinas de beneficiamento de minério em Minas Gerais, abrangendo sete municípios do Estado: Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Caeté, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara. O projeto vai gerar 2.200 empregos diretos até 2015, quando estará concluído. Entre diretos e indiretos, serão criados 9.930 empregos. Os investimentos serão distribuídos entre três projetos da Vale - Apolo, Itabira e Vargem Grande.   “A parceria entre o Estado de Minas Gerais e a Vale é histórica. Durante muito tempo foram quase que uma coisa só. O projeto de desenvolvimento de Minas Gerais ocorreu conjuntamente com o processo de crescimento e de fortalecimento da Vale. Por isso, o que queremos é aprofundar essa parceria. É muito importante que tenhamos em Minas futuros novos investimentos que agreguem ainda maior valor à matéria-prima daqui extraída”, disse Aécio Neves, em pronunciamento durante a solenidade.   O governador ressaltou o impacto da crise econômica internacional sobre a arrecadação de Minas Gerais, estado que tem sua economia fortemente baseada na mineração e siderurgia.   “De um momento para outro, vimos a receita do setor mineral cair cerca de 90%. No siderúrgico, mais de 60%. Se não fosse o ajuste ocorrido anteriormente no Estado, o equilíbrio alcançado pelas contas, teríamos tido enormes dificuldades para ultrapassar esse período de crise. Nos encontramos agora, talvez, no início de um novo tempo, em que a demanda internacional se recupera, em especial na China, e isso dá não apenas à Vale, mas a Minas Gerais, uma perspectiva de futuro melhor”,disse.   Acelerar investimentos   O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a mineradora está se comprometendo a acelerar os investimentos em Minas Gerais. O setor de mineração, segundo ele, começa a dar sinais de recuperação, apontando novas oportunidades para os próximos três ou quatro anos.   “Minas sempre foi a nossa casa. Sempre demos e continuamos dando uma grande atenção ao Estado. Estamos numa fase de reestruturar alguns ativos. Em função de algumas minas já estarem com os custos relativamente elevados, a gente tem começado minas novas para substituir aquelas minas que vão entrar na fase final de vida. E isso terá um impacto bastante positivo para Minas. A parceria com o Governo Aécio Neves tem sido muito positiva, nunca nos faltou apoio, e a gente não vai frustrar nenhum tipo de expectativa que os mineiros têm em relação à Vale”, disse Agnelli.   Projetos   O projeto Apolo consiste na abertura de lavra e implantação de uma usina de beneficiamento, para a produção de minério de ferro não aglomerado (sinter feed e pellet feed). Serão investidos R$ 4,4 bilhões na aquisição de equipamentos de mina, construção de barragens e sistema de captação de água, ramal ferroviário de 25 km, com estação de carregamento e linha de transmissão.   Com esse projeto, serão criados 70 empregos diretos e 4,1 mil indiretos durante as obras, e 1.449 diretos na fase de operação. O início de implantação está previsto para 2010, com término em 2013. A produção será de 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa). O Apolo era inicialmente chamado de Maquiné-Baú e está localizado entre os municípios de Santa Bárbara e Caeté.   No projeto Itabira serão investidos R$ 2,68 bilhões no aproveitamento de 500 Mtpa de itabiritos pobres para implantação de uma nova usina. Haverá investimento para implantação de barragem, material rodante e via permanente. Nessa unidade serão produzidos 5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa), de sinter feed e pellet feed. Nele, serão criados 320 empregos diretos na fase de operação, 23 diretos e 3.192 indiretos durante as obras. A implantação desse projeto começa em outubro de 2010, com término previsto para maio de 2012.   O projeto Vargem Grande é greenfield, ou seja, consiste na instalação de uma nova usina, com o objetivo de aproveitar minérios itabiríticos das Minas de Abóboras, Tamanduá e Capitão do Mato. Serão investidos R$ 2,3 bilhões nessa nova unidade, e a produção prevista é de 10 Mtpa de pellet feed (pelotização). O cronograma de execução do projeto prevê o seu início em janeiro de 2010, com término em outubro de 2012.   “Essas parcerias no campo econômico, dos investimentos que aqui hoje são anunciados, precisam continuar ocorrendo no campo social, como vem ocorrendo, e obviamente, no campo ambiental, respeitada a legislação. Todos nós, que há um ano, assistíamos com extrema preocupação a inibição da demanda internacional, queda na arrecadação do Estado, enxergamos agora, com esse anúncio, o início de um novo tempo, e o recrudescimento e a valorização da nossa parceria”, disse Aécio Neves.   Diretores da Vale em Minas, prefeitos dos municípios beneficiados pelos investimentos, deputados estaduais e secretários do Estado participaram da cerimônia de assinatura do comunicado conjunto do Governo de Minas e a mineradora - geração de emprego e rendaO governador Aécio Neves e o presidente da Vale, Roger Agnelli, assinaram um comunicado conjunto nesta quarta-feira (14), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, de investimentos de R$ 9,5 bilhões da empresa na implantação e expansão de mina e usinas de beneficiamento de minério em Minas Gerais, abrangendo sete municípios do Estado: Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Caeté, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara. O projeto vai gerar 2.200 empregos diretos até 2015, quando estará concluído. Entre diretos e indiretos, serão criados 9.930 empregos. Os investimentos serão distribuídos entre três projetos da Vale – Apolo, Itabira e Vargem Grande.

“A parceria entre o Estado de Minas Gerais e a Vale é histórica. Durante muito tempo foram quase que uma coisa só. O projeto de desenvolvimento de Minas Gerais ocorreu conjuntamente com o processo de crescimento e de fortalecimento da Vale. Por isso, o que queremos é aprofundar essa parceria. É muito importante que tenhamos em Minas futuros novos investimentos que agreguem ainda maior valor à matéria-prima daqui extraída”, disse Aécio Neves, em pronunciamento durante a solenidade.

O governador ressaltou o impacto da crise econômica internacional sobre a arrecadação de Minas Gerais, estado que tem sua economia fortemente baseada na mineração e siderurgia.

“De um momento para outro, vimos a receita do setor mineral cair cerca de 90%. No siderúrgico, mais de 60%. Se não fosse o ajuste ocorrido anteriormente no Estado, o equilíbrio alcançado pelas contas, teríamos tido enormes dificuldades para ultrapassar esse período de crise. Nos encontramos agora, talvez, no início de um novo tempo, em que a demanda internacional se recupera, em especial na China, e isso dá não apenas à Vale, mas a Minas Gerais, uma perspectiva de futuro melhor”,disse.

Acelerar investimentos

O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a mineradora está se comprometendo a acelerar os investimentos em Minas Gerais. O setor de mineração, segundo ele, começa a dar sinais de recuperação, apontando novas oportunidades para os próximos três ou quatro anos.

“Minas sempre foi a nossa casa. Sempre demos e continuamos dando uma grande atenção ao Estado. Estamos numa fase de reestruturar alguns ativos. Em função de algumas minas já estarem com os custos relativamente elevados, a gente tem começado minas novas para substituir aquelas minas que vão entrar na fase final de vida. E isso terá um impacto bastante positivo para Minas. A parceria com o Governo Aécio Neves tem sido muito positiva, nunca nos faltou apoio, e a gente não vai frustrar nenhum tipo de expectativa que os mineiros têm em relação à Vale”, disse Agnelli.

Projetos

O projeto Apolo consiste na abertura de lavra e implantação de uma usina de beneficiamento, para a produção de minério de ferro não aglomerado (sinter feed e pellet feed). Serão investidos R$ 4,4 bilhões na aquisição de equipamentos de mina, construção de barragens e sistema de captação de água, ramal ferroviário de 25 km, com estação de carregamento e linha de transmissão.

Com esse projeto, serão criados 70 empregos diretos e 4,1 mil indiretos durante as obras, e 1.449 diretos na fase de operação. O início de implantação está previsto para 2010, com término em 2013. A produção será de 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa). O Apolo era inicialmente chamado de Maquiné-Baú e está localizado entre os municípios de Santa Bárbara e Caeté.

No projeto Itabira serão investidos R$ 2,68 bilhões no aproveitamento de 500 Mtpa de itabiritos pobres para implantação de uma nova usina. Haverá investimento para implantação de barragem, material rodante e via permanente. Nessa unidade serão produzidos 5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa), de sinter feed e pellet feed. Nele, serão criados 320 empregos diretos na fase de operação, 23 diretos e 3.192 indiretos durante as obras. A implantação desse projeto começa em outubro de 2010, com término previsto para maio de 2012.

O projeto Vargem Grande é greenfield, ou seja, consiste na instalação de uma nova usina, com o objetivo de aproveitar minérios itabiríticos das Minas de Abóboras, Tamanduá e Capitão do Mato. Serão investidos R$ 2,3 bilhões nessa nova unidade, e a produção prevista é de 10 Mtpa de pellet feed (pelotização). O cronograma de execução do projeto prevê o seu início em janeiro de 2010, com término em outubro de 2012.

“Essas parcerias no campo econômico, dos investimentos que aqui hoje são anunciados, precisam continuar ocorrendo no campo social, como vem ocorrendo, e obviamente, no campo ambiental, respeitada a legislação. Todos nós, que há um ano, assistíamos com extrema preocupação a inibição da demanda internacional, queda na arrecadação do Estado, enxergamos agora, com esse anúncio, o início de um novo tempo, e o recrudescimento e a valorização da nossa parceria”, disse Aécio Neves.

Diretores da Vale em Minas, prefeitos dos municípios beneficiados pelos investimentos, deputados estaduais e secretários do Estado participaram da cerimônia de assinatura do comunicado conjunto do Governo de Minas e a mineradora.

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