• Agenda

    maio 2024
    S T Q Q S S D
     12345
    6789101112
    13141516171819
    20212223242526
    2728293031  
  • Categorias

  • Mais Acessados

    • Nenhum
  • Arquivo

  • Minas em Pauta no Twitter

Aécio: aliança com DEM e PMDB na Bahia faz adversários tremerem

Aliança com DEM e PMDB reforça a oposição no maior colégio eleitoral do NE. “Essa aliança faz os adversários tremerem”, comentou Aécio.

Aécio quer mostra para o Brasil projeto alternativo de gestão

Fonte: Jogo do Poder

Aliança com DEM e PMDB na Bahia faz adversários tremerem, afirma Aécio Neves

O presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves (MG), afirmou nesta segunda-feira (12/05) que a aliança com o DEM e o PMDB na Bahia, o maior colégio eleitoral do Nordeste, está tirando o sono dos adversários.

“Essa é a mais bem sucedida união feita até agora para as eleições deste ano. Essa aliança faz os adversários tremerem”, disse o tucano durante discurso para lideranças regionais em Feira de Santana, interior do estado.

A aliança de oposição na Bahia lançou como pré-candidato a governador o ex-governador Paulo Souto (DEM), a vice-governador o empresário Joaci Góes (PSDB), e ao Senado o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB).

O presidente nacional do PSDB ressaltou que a oposição vai apresentar ao país e aos baianos, durante a campanha eleitoral, um projeto alternativo de gestão, com ênfase na ética e na eficiência na aplicação dos recursos públicos. “É nossa obrigação apresentar um novo modelo de desenvolvimento”, afirmou Aécio Neves.

Esse novo projeto, na avaliação do pré-candidato ao governo estadual, Paulo Souto, passa por serviços públicos de qualidade para a população baiana, principalmente na área de segurança pública. Souto lembrou que o número de homicídios em Feira de Santana é alarmante.

Paulo Souto destacou a liderança do presidente nacional do PSDB na construção da aliança com o DEM e o PMDB. “Aécio tem credenciais. Ele já foi capaz de fazer em Minas e tem condições de realizar muito mais pelo destino do país. É hora da Bahia e do Brasil encontrarem um novo caminho”, ressaltou Paulo Souto.

Governo da propaganda

Para Geddel Vieira Lima, pré-candidato ao Senado, o governo petista na Bahia segue a linha da administração federal ao vender na propaganda um estado que não existe. “A propaganda do PT mostra na TV obras de ficção científica, mas na realidade a população sofre com a falta de saúde e está implorando por segurança pública”, criticouGeddel.

O pré-candidato ao Senado pela Bahia também destacou a aliança com o PSDB e o DEM e disse que a população baiana, assim como a do restante do país, anseia por mudanças. “Essa aliança tem cheiro de vitória. É hora de por em prática um princípio básico da democracia, que é a alternância de poder para fazer um país mais justo, mais sério, com menos fisiologismo”, defendeu.

O evento em Feira de Santana foi o primeiro compromisso de Aécio na Bahia nesta segunda-feira (12). Hoje à noite, o senador será homenageado com o título de Cidadão de Salvador na Câmara Municipal. “Estou extremamente feliz de iniciar essa caminhada por Feira de Santana. Por aqui passam brasileiros de todas as partes do país”, disseAécio em agradecimento ao público presente.

Aécio presidente: De 2014, vamos cuidar somente em 2014

Aécio presidente: De 2014, nós vamos cuidar só em 2014. PSDB vai construir uma proposta alternativa mais ousada nos campos das grandes reformas.

Aécio: presidente 2014

Fonte: O Tempo

Entrevista com Aécio Neves

 Aécio presidente: De 2014, vamos cuidar somente em 2014

Aécio presidente: ‘De 2014, nós vamos cuidar somente em 2014′

Aécio diz que PSDB terá lado nas cidades com 2º turno

Qual é o balanço do desempenho do PSDB das eleições em Minas? O partido elencou algumas prioridades e entre essas cidades sofreu derrotas …

Aécio Neves – Primeiramente, quando você fala em uma análise eleitoral, você não pode restringi-la a um partido. Nós temos uma base muito ampla em Minas Gerais desde o meu governo. Nós apoiamos inúmeros candidatos dessa base no interior do Estado. Ontem, inclusive, fizemos uma reunião no Palácio das Mangabeiras com o governador e algumas lideranças políticas do Estado. A vitória da base de sustentação do governo chega perto de 85% do total das prefeituras do Estado. O PSDBcontinua sendo um partido majoritário em Minas Gerais. O resultado é uma confirmação da aprovação da população mineira a um modelo de gestão que foi implantado em 2003, depois que venci em 2002, e que se mantém vivo e sólido até hoje.

O senhor pode adiantar a posição do PSDB nessas quatro cidades que terão segundo turno?

Aécio Neves – Para não precipitar o processo, nós estamos ouvindo primeiro as lideranças locais do partido e dos candidatos que disputaram as eleições, mas a nossa ideia é termos posição nos quatro municípios.

OUÇA – Aécio Neves fala sobre os erros da campanha do PT na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte:

E em relação a Belo Horizonte …

Aécio NevesO resultado foi excepcional. O que ocorreu foi o segundo turno no primeiro. O momento em que o Palácio do Planalto intervém diretamente no processo eleitoral e retira uma candidatura colocada naquele instante, isso levou um movimento na mesma direção no nosso campo político. A polarização da eleição no primeiro turno foi, talvez, o primeiro equívoco daqueles que quiseram nacionalizar a campanha. Não podemos desprezar a força da presença da presidente da República, que tem uma avaliação muito alta. Foi um resultado extraordinário. Eu acho que o equívoco que o PT cometeu nesse processo e que o levou a mais essa derrota foi colocar em segundo plano o interesse de Belo Horizonte. Desconheceu que havia uma administração em Belo Horizonte em curso séria, bem-avaliada, com investimentos extremamente importantes. Então, nós colocamos o interesse de Belo Horizonte à frente. Eu não fiquei preocupado em contabilizar no meu mapa eleitoral mais um “x”, uma vitória do PSDB, mas, sim, uma vitória importante para Belo Horizonte.

OUÇA – Senador mineiro explica o seu apoio a Marcio Lacerda na prefeitura da capital mineira:

O PT saiu da aliança ou o PSDB o empurrou para fora dela?

Aécio NevesFoi o PT que saiu da aliança, mais uma vez por priorizar o interesse do PT. O PT saiu da aliança por um motivo fútil, porque queria eleger mais “x” vereadores. Ele queria que o PSB fizesse o papel que o PMDB se dispôs a fazer para ele nessa eleição, que foi abdicar de ter uma bancada. O PMDB praticamente desapareceu, elegeu apenas um vereador. Está comprovado, agora, que o PSB tinha razão. O PSB tem que constituir sua bancada para dar sustentação ao prefeito. O prefeito não pode ser chantageado o tempo inteiro por não ter uma bancada do seu partido minimamente sólida.

O senhor acredita que a administração de Belo Horizonte vai ter o perfil do PSDB?

Aécio NevesEu acho que ela será mais ágil e mais eficiente. O Marcio sempre reclamou muito das pressões internas que recebia, esse modo do PT de indicação de cargos a todo instante. Imagina o gabinete do vice-prefeito com 30 cargos comissionados. Nem lugar para sentar essas pessoas tinham. Me falam em mais de 900 cargos comissionados. Eu acho que o prefeito vai ter uma administração mais leve. Sempre fui defensor da tese de que se deve gastar menos com a estrutura, seja do Estado ou da prefeitura, para investir mais nas políticas públicas. Eu acho que o Marcio terá mais liberdade para fazer um governo mais meritório. Eu acho que ele pode fazer uma administração extraordinária porque ele não terá as amarras que teve até aqui.

O Marcio Lacerda se credencia para as eleições em 2014?

Aécio NevesIsso é precipitado dizer. O Marcio tem reafirmado seu interesse em ficar na administração municipal. Ele acaba de ser reeleito, então, é até um desrespeito com a população de Belo Horizonte antecipar essa questão. Agora, é preocupar em renovar a administração, estabelecer as novas metas, cuidar de Belo Horizonte. De 2014, nós vamos cuidar somente em 2014.

A eleição em Recife e aqui coloca o PSB em destaque dentro do quadro nacional. Como o senhor imagina que vai ser a relação do PSB com o PSDB em 2014?

Aécio NevesO PSDB tem uma aliança com o PSB em vários Estados e, talvez aqui, uma das mais sólidas, que é uma aliança natural, que não foi construída para ganhar uma aliança seja nacional, seja estadual. Desde minha primeira eleição, o PSB participa formalmente da nossa aliança, participa dos governos, participou da minha reeleição, participa com Anastasia. Nós apoiamos aqui, em Belo Horizonte, um candidato do PSB e temos várias outras alianças com o PSB no Estado. Mas, o PSB em nível nacional participa da aliança do governo. Seria indelicado da minha parte dizer que o PSB estaria no nosso campo amanhã. O PSDB vai construir uma proposta alternativa mais ousada nos campos das grandes reforma, das parcerias com o setor privado, alavancar os investimentos em infraestrutura. Quais serão os nossos aliados? O tempo é que vai dizer. Eu não posso dizer que alguém que está hoje na base vai vir para se juntar a nós. Quanto mais consistente for o nosso projeto, mais apoio eu acho que vai conquistar, inclusive da sociedade, não apenas dos partidos políticos. Eu tenho muita confiança de que o PSDB estará muito competitivo adiante.

Mas e sua relação com o governador Eduardo Campos?

Aécio NevesEu tenho do ponto de vista pessoal uma relação muito próxima com o Eduardo (Campos, presidente nacional do PSB). Nem sempre estamos no mesmo palanque, mas não é impossível que isso possa ocorrer lá na frente. O PSB vai saber, no tempo certo, a sua posição.

Em relação às eleições nacionais, o PSDB teve um desempenho bom?

Aécio NevesSim, e tem um fato que eu ressalto: o PSDB se restabeleceu no Nordeste e no Norte do Brasil. Se fizermos uma análise superficial, no Sul e no Centro-Oeste, nós sempre tivemos nas eleições nacionais um ótimo desempenho. Vencemos em todos esses Estados porque ali há um perfil de atividade econômica – produtores rurais em boa parte – que se aproxima mais da visão do PSDB. Mantivemos no Sudeste uma posição sólida nos dois maiores colégios eleitorais, em São Paulo e em Minas. Ganhamos em Belo Horizonte e estamos disputando agora em São Paulo, com reais chances. Mas tivemos um fracasso muito grande no Nordeste e no Norte nas últimas eleições. Nessa eleição municipal, nós já vencemos no primeiro turno em Maceió, com o PSDB, em Aracaju, com o Democratas. Estamos disputando Salvador, João Pessoa, Campina Grande, Teresina, São Luís e em outras capitais. No Norte, estamos disputando em Belém e em Manaus, e o PT não está nessas disputas. Houve aí o início do processo de reinserção da oposição no Nordeste, que eu reputo como o fato que mais me chamou a atenção. As oposições saem muito vivas dessas eleições e devem se preocupar, em 2013, de buscar uma nova interlocução com a sociedade, identificar os grandes gargalos que o Brasil tem e que levam ao crescimento pífio da economia.

Quais os equívocos do governo Dilma que podem ser diretriz do seu projeto de 2014?

Aécio Neves – O PT, desde lá de trás, acomodou-se. Abriu mão de ter uma projeto ousado para o país para se contentar com o projeto de poder. As grandes reformas não foram feitas. Nenhuma dessas questões foram enfrentadas. O governo do PT é pouco generoso com os Estados e os municípios e é ineficiente. Em relação a Minas, O PT tem uma dívida muito grande.

Aécio: presidente 2014 – Link da matéria: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=213499,OTE&IdCanal=1

Gestão Anastasia: governador participa de lançamento do Banco de Empregos

Ferramenta disponibilizada na internet pelo Sistema Fecomércio tem o objetivo de facilitar processos de seleção para empresas e pessoas que buscam trabalho

Osvaldo Afonso/Imprensa MG
Para Antonio Anastasia, iniciativa da Fecomércio coincide com esforço do Governo de Minas na geração de empregos
Para Antonio Anastasia, iniciativa da Fecomércio coincide com esforço do Governo de Minas na geração de empregos

O governador Antonio Anastasia participou, nesta sexta-feira (13), do lançamento do Banco de Empregos do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos Filiados. Trata-se de uma plataforma on line de cadastramento de currículos de profissionais que procuram vagas nas empresas dos segmentos comerciais de bens, serviços e turismo em todo o Estado.

O Banco de Empregos foi criado pelo Senac e já começou a funcionar pelo endereço  www.bancodeempregos.org.br. O serviço vai ajudar as empresas a encontrar os profissionais de que precisam, de forma mais dinâmica e segura. Também contribuirá para a geração de empregos no comércio das cidades mineiras.

“Essa iniciativa da Federação do Comércio, de lançar esse Banco de Empregos, é muito positiva porque está permitindo o acesso a informação, inclusive, nos municípios pequenos, onde não tem jornais locais e as pessoas, às vezes, nem ficam sabendo das oportunidades de emprego. Hoje, o mundo virtual é muito grande, é uma ferramenta de muito auxílio”, destacou Anastasia, lembrando que a geração de empregos é a prioridade absoluta do governo dele.

O funcionamento do Banco de Empregos é semelhante a um banco de currículos, via internet, e gratuito, tanto para os profissionais que buscam uma oportunidade, quanto para os empresários. Os candidatos cadastram seus currículos e optam por uma ou mais ocupações de seu interesse. As informações dos candidatos são disponibilizadas para consulta das empresas, que poderão pré-selecionar candidatos e convidá-los a participar de seus processos seletivos. As empresas ativas do segmento do comércio de bens, serviços e turismo poderão visualizar os currículos, de acordo com a área de interesse.

“Fico muito feliz em perceber que esse instrumento vem coincidir com esse grande esforço que estamos fazendo em Minas Gerais, governo, empresários, sociedade civil, para gerar empregos de qualidade. São esses empregos que vão possibilitar a inclusão social plena, a paz social, as possibilidades cada vez maiores de desenvolvimento. A Fecomércio tem sido uma parceira fundamental, excepcional, do povo de Minas Gerais”, afirmou o governador.

O presidente do Sistema Fecomércio Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, acredita que a nova ferramenta vai facilitar processos não só para quem está em busca de trabalho, mas também para as empresas, que poderão ter economia de tempo e dinheiro em seus processos de seleção. “Aproveitando a tecnologia, estamos estendendo o banco para todo o Estado, o que antes era oferecido apenas para os alunos do Senac”, disse.

Emprego em Minas

Minas possui 750 mil microempresas e empresas de pequeno porte, que correspondem a 99% do total de organizações existentes no Estado. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, nos dois primeiros meses deste ano, foram criados, no Estado, 40.488 novos postos de trabalho (o que corresponde a um crescimento de 1% em relação ao mesmo período do ano passado).

Em 2011, o Estado gerou proporcionalmente mais empregos que a média do país, segundo o Caged. O saldo entre número de admissões e demissões foi de 206.402 postos, com crescimento de 5,42%.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte permanece em 5,1%, mesmo resultado de janeiro. É o menor índice da série histórica desde 1996. Também é o menor índice entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas – Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Salvador e São Paulo, segundo pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Fundação João Pinheiro (FJP), Dieese e Fundação Seade.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/governador-participa-de-lancamento-do-banco-de-empregos/

Turismo deixa Copa e Olimpíada em segundo plano

Fonte:  Daniel Bramatti – O Estado de S.Paulo

Turismo deixa Copa e Olimpíada em segundo plano

Verbas repassadas pelo ministério em 2011 não indicam prioridade às sedes dos maiores eventos que País receberá nos próximos anos

Basta um passeio virtual pelo Portal da Transparência, site que expõe a contabilidade do governo, para constatar que os repasses de verbas do Ministério do Turismo não dão prioridade aos eventos que a presidente Dilma Rousseff apontou como os “grandes desafios” da pasta – a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

A relação das verbas transferidas para “infraestrutura turística” neste ano mostra diversas prefeituras do interior com repasses maiores que os do Rio de Janeiro e de sedes do campeonato mundial de futebol de 2014.

São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Brasília não receberam nada para infraestrutura em 2011. Neste quesito, o Rio, que tem 6,3 milhões de habitantes e em 2016 será sede da 31ª Olimpíada da era moderna, foi beneficiado com apenas R$ 475 mil – meros 0,25% dos recursos já destinados a projetos de infraestrutura turística desde o início do ano.

A título de comparação, a cidade paulista de Birigui, que tem pouco mais de 100 mil moradores e não é conhecida por seus atrativos turísticos, recebeu R$ 1,9 milhão para melhorar sua estrutura para acolher visitantes – quatro vezes mais do que a capital fluminense.

Sinais. No rateio das verbas de infraestrutura por Estados, Sergipe aparece à frente de São Paulo (R$ 32 milhões contra R$ 24 milhões). Goiás, Roraima e Mato Grosso do Sul – todos em posição periférica em relação ao turismo – embolsaram mais recursos que o Estado do Rio de Janeiro, o 21º do ranking.

Outra mostra da falta de prioridade para os grandes eventos se verifica na destinação das verbas do programa de “Sinalização Turística”. Desde o início do ano, nenhuma futura sede da Copa foi contemplada. Estão na lista um município do Espírito Santo (Vila Velha) e cinco de São Paulo (Campinas, Cedral, Itapira, Piacatu e Rubineia).

No programa de “Implantação de Centros de Informação Turística”, uma única cidade foi beneficiada desde o início de 2011: Votuporanga (SP). O site da prefeitura lista no local dois atrativos: uma feira de artesanato e uma feira livre que é “referencial no turismo da região” e oferece aos visitantes “verduras, frutas e legumes fresquinhos”.

Desvios. No programa de “Qualificação de Profissionais Associados ao Segmento de Turismo”, mais distorções. Os R$ 900 mil que aparecem como transferidos para a cidade de São Paulo são, na verdade, referentes a um convênio de “capacitação profissional para o turismo no Estado do Amapá”. A única relação com a capital paulista é o fato de ela sediar a entidade que assinou o convênio.

Trata-se do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), entidade que está no cerne do escândalo que provocou a prisão de dezenas de pessoas pela Polícia Federal em agosto, entre eles o então secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa.

Segundo a PF, a entidade está envolvida no desvio de cerca de R$ 4 milhões que deveriam ter sido utilizados em qualificação de mão-de-obra. Os recursos foram destinados ao Ibrasi graças a uma emenda ao Orçamento apresentada pela deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP). Ela negou envolvimento em irregularidades.

Votos. Além de revelar os desvios, o escândalo evidenciou o peso dos critérios políticos na destinação das verbas do ministério. O próprio Gastão Vieira, recém-nomeado ministro do Turismo, admitiu ao Estado que seu mapa eleitoral foi levado em conta na época em que apresentou emendas para beneficiar prefeituras do Maranhão.

Uma das emendas, de R$ 2,5 milhões, teve como beneficiárias quatro cidades em que Vieira foi candidato a deputado federal mais votado em 2010. Em uma delas, teve 41% dos votos válidos.

O Ministério do Turismo é apenas um dos órgãos envolvidos nos preparativos para 2014 e 2016 – ou seja, as cidades-sedes também recebem investimentos federais por outras vias.

Lógica turística
R$ 1,9 mi é o total destinado ao turismo em Birigui, no interior paulista

R$ 475 mil devem ser repassados ao Rio, que receberá Copa e Olimpíada

R$ 900 mil são atribuídos a São Paulo mas destinados, de fato, ao Amapá