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Gestão Eficiente: Anastasia inaugura central termoelétrica na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Arrudas

Sistema de cogeração de energia evita eliminação de gases poluentes no meio ambiente e fornecerá 90% da energia consumida pela ETE

Omar Freire/Imprensa MG
O novo sistema aproveita o gás que eflui do processo de limpeza da água para gerar energia
O novo sistema aproveita o gás que eflui do processo de limpeza da água para gerar energia

O governador Antonio Anastasia e o presidente da Copasa, Ricardo Simões, inauguraram, nesta terça-feira (3), a central termoelétrica da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Arrudas, em Sabará. O sistema de cogeração de energia elétrica evita que gases poluentes sejam eliminados no meio ambiente, além fornecer 90% da energia consumida pela ETE.

O Governo do Estado investiu, por meio da Copasa, R$ 50 milhões no novo sistema, que tem capacidade de produção de 2,4 megawatts, o suficiente para abastecer cerca de 3 mil residências. Com a nova fonte de energia a Copasa economizará de R$ 2,7 milhões por ano.

“Estamos inaugurando algo inovador e até instigante. Estamos aproveitando o gás que eflui do processo de limpeza da água para gerar energia e manter esta estação não só ecologicamente limpa, mas também energeticamente autossuficiente em 90% do seu consumo. É a única que tem esse tipo de instalação em toda a América Latina, o que demonstra, mais uma vez, o pioneirismo da Copasa. A palavra inovação deve ser sempre nossa meta e aqui estamos inovando, trazendo a tecnologia mais avançada a favor do meio ambiente”, afirmou o governador.

A estrutura da termoelétrica aproveita o gás eliminado em uma das fases do tratamento de esgoto, que é a reação anaeróbica realizada dentro de biodigestores. O esgoto produz metano, gás altamente poluente para a atmosfera. O gás é canalizado para a central termoelétrica, onde é queimado, gerando calor que gira as turbinas que produzem eletricidade.

O processo ainda ajuda a aumentar a eficiência dos biodigestores, acelerando o trabalho e aumentando a capacidade atual do tratamento na ETE. Num sistema chamado de cogeração de energia, o calor aquecerá o lodo no interior dos biodigestores aumentando a eficiência da reação anaeróbica.

“A ação é inovadora, mas simples. O processo de tratamento de esgoto gera efluentes líquidos, sólidos e gasosos. Os gases antes lançados na atmosfera na forma de gás carbônico, ampliavam o efeito estufa. Agora, se transformam em energia elétrica, utilizada no próprio processo de tratamento de esgoto. É um investimento inteligente, que contribui com o meio ambiente, para a qualidade de vida, permitindo que os recursos economizados sejam reaplicados continuamente em benefício da população”, explicou o presidente da Copasa, Ricardo Simões.

Meta 2014

O governador Antonio Anastasia ressaltou que a inauguração da central termoelétrica da ETE Arrudas colabora com as ações para alcançar a Meta 2014, que inclui a melhoria da qualidade das águas do Rio das Velhas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Nosso objetivo é continuar investindo no tratamento dos resíduos para que tenhamos a melhoria da qualidade ambiental do Rio das Velhas, que é o maior afluente do São Francisco, o rio da integração nacional. Então, todo o investimento que se faz na Região Metropolitana acaba refletindo em toda a região central, pelo Norte de Minas e até pelo Nordeste do nosso Brasil. Esta unidade tem um papel fundamental na melhoria da qualidade das águas do rio das Velhas. É nossa responsabilidade cuidar das águas e, ao mesmo tempo, permitir que nossos concidadãos do Norte de Minas e também de outros Estados tenham também água de qualidade”, disse.

O Governo de Minas vem realizando um grande esforço na revitalização da Bacia do Rio das Velhas, com o maior investimento feito no Brasil nesse setor. A ETE Arrudas é um importante instrumento para garantir o sucesso da revitalização do rio e, assim, alcançar a Meta 2014, que é poder nadar, pescar e navegar no trecho do Rio das Velhas, na RMBH, até aquele ano.

Para isso, nos últimos anos, a Copasa vem intensificando as ações de coleta e tratamento de esgoto para impedir que dejetos sejam lançados no rio. De 2004 a 2011, aplicou cerca de R$ 1,3 bilhão em 172 obras. Em 1999, apenas 1,34% do esgoto coletado na região da bacia do rio das Velhas era tratado. Em 2011, atingiu o percentual de 76,03%.

Participaram também da solenidade de inauguração da Central Termoelétrica o vice-presidente da Copasa, Ziza Valadares; o prefeito de Sabará, William Borges; os secretários de Estado Bilac Pinto (Desenvolvimento Regional e Política Urbana); Gil Pereira (Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Norte de Minas); Adriano Magalhães (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e Wander Borges (Regularização Fundiária).

ETE Arrudas

A Estação de Tratamento de Esgoto Arrudas já recebeu R$ 270 milhões em investimentos, incluindo os recursos para a central termoelétrica. Para a expansão da ETE, que deverá estar concluída até 2014, estão sendo destinados outros R$ 186 milhões. Atualmente cerca de 90% de matéria orgânica já são removidas no sistema, com a capacidade sendo ampliada de 2,3 para 3,3 metros cúbicos por segundo. As obras serão realizadas no tratamento preliminar e no tratamento primário e secundário.

Com capacidade de tratamento 2.259 litros por segundo, o equivalente a 194,4 milhões de litros de esgoto por dia, a ETE Arrudas trata 50% dos esgotos coletados em Belo Horizonte e 40% dos esgotos coletados em Contagem.

Segundo Ricardo Simões, a Copasa multiplicou sua capacidade de tratar de esgoto, que passou de 27%, em 2003, para mais de 60% no final do ano passado, devendo chegar a 80% em 2013. “Enquanto ampliamos o percentual de tratamento em quase três vezes praticamente dobramos o número de mineiros servidos pela Copasa por esse serviço. Hoje já temos 118 estações de tratamento de esgoto em plena operação, outras 78 em obras e quase 50 em licitação ou já projetadas”, disse.

Centro de Pesquisa

Há mais de cinco anos, a ETE Arrudas tem sido local de pesquisa do Departamento de Engenharia Sanitária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que, por meio de convênio de cooperação técnica, utiliza as dependências e o esgoto experiências no processo de tratamento, pesquisando inovações tecnológicas.

Com base nessas pesquisas e experiências a Copasa já está utilizando filtros biológicos e reatores anaeróbios de fluxo ascendentes (RAFA) nas ETEs de Pará de Minas, Montes Claros, Jardim Canadá, com ganhos tecnológicos e financeiros.

A ETE Arrudas também conta com um Centro de Educação Ambiental – CEAM ETE Arrudas, criado com o objetivo de realizar atividades ligadas ao meio ambiente e promover a conscientização da preservação ambiental, através de visitas e palestras.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/anastasia-inaugura-central-termoeletrica-na-estacao-de-tratamento-de-esgoto-ete-arrudas/

Governo de Minas volta a discutir com União liberação de recursos para obras de prevenção

BRASÍLIA (20/01/12) – A comitiva do Governo de Minas, encarregada pelo governador Antonio Anastasia de coordenar a elaboração de projetos de prevenção ao período chuvoso, recebeu do governo federal o posicionamento de que as propostas do Estado serão analisadas até o fim de fevereiro. A comitiva se reuniu com técnicos do Ministério do Planejamento, em Brasília. Após o detalhamento dos projetos, foram definidas as obras prioritárias, que somam cerca de R$ 2 bilhões em investimentos.

“O Ministério do Planejamento ficou de fazer uma checagem nos projetos. O Governo de Minas espera que até o final de fevereiro esta questão seja definida”, afirma o vice-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas, André Barrence, que participou da reunião juntamente com o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda.

Além de ações preventivas, o documento também contempla projetos estruturantes de saneamento básico em municípios de todas as regiões mineiras. Ao todo, o projeto inicial apresentado à União pleiteava R$ 3,1 bilhões e beneficiava cerca de 115 municípios. Após a reunião com o Ministério do Planejamento, o pacote foi revisado e o montante total passou a ser de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, para atender a 40 municípios mineiros. Destes, R$ 1,4 bilhão serão destinados a ações preventivas, que incluem intervenções físicas, e R$ 37 milhões em projetos e estudos. Outros R$ 590 milhões serão investidos em saneamento.

De acordo com a proposta, apenas para a contenção de encostas devem ser destinados R$ 330 milhões às cidades de Ribeirão das Neves, Vespasiano, Ibirité, Santa Luzia, Muriaé e Ouro Preto. Dentre as obras de grande impacto na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estão contemplados serviços de contenção de cheias na bacia do Córrego da Ferrugem, em Contagem, e sua expansão para o controle de cheias no Córrego Riacho das Pedras, o que também beneficiará, consequentemente, a população da capital. Há, ainda, o projeto de Requalificação Urbana e Ambiental do Ribeirão Arrudas, dentre outros.

Dentre as grandes obras previstas para o interior de Minas, está o projeto de construção de um conjunto de três barragens, o que permitirá o controle definitivo das cheias na Bacia do Rio Sapucaí, no Sul do Estado, evitando enchentes em vários municípios da região, como Itajubá, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre. Também estão previstas no projeto, as obras de despoluição das bacias dos rios Jequitinhonha e Mucuri, para universalização do saneamento na região do Grande Norte, beneficiando diretamente cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Fonte: Agência Minas

Governo de Minas apresenta à União projetos de enfrentamento aos efeitos das chuvas

BELO HORIZONTE (10/01/12) – Em continuidade às negociações iniciadas em dezembro – quando o governador Antonio Anastasia reuniu-se em Brasília com a Ministra do Planejamento, Míriam Belchior – uma comitiva do Governo de Minas apresentou nesta terça-feira (10) a técnicos do governo federal um conjunto de 318 projetos. Além de ações de recuperação dos danos causados pelas chuvas deste ano, o documento detalha intervenções para a prevenção de inundações, bem como ações estruturantes de saneamento básico em municípios de todas as regiões do Estado.

O volume de recursos demandados da União para a implementação dos projetos é de aproximadamente R$ 3,9 bilhões. DesSe total, cerca de R$ 1,5 bilhão são projetos de competência do Governo do Estado e outros R$ 2,4 bilhões são de responsabilidade dos municípios a serem beneficiados.

“No portifólio que apresentamos estão os projetos prioritários para uma efetiva estratégia de prevenção, enfrentamento e combate a inundações, bem como um rol de intervenções estruturantes na área de saneamento básico”, afirma o governador de Minas, Antonio Anastasia, para quem a resolução definitiva dessa questão envolve necessariamente intervenções estruturantes capazes de minimizar deficiências históricas de infraestrutura e de aumentar a capacidade de planejamento e resposta dos municípios.

Participaram da reunião com técnicos do Ministério do Planejamento o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto, o presidente da Copasa, Ricardo Simões, e o vice-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas, André Barrence, além de técnicos da Prefeitura de Belo Horizonte.

Obras estruturantes

As propostas apresentadas são para pleitear recursos do governo federal para a realização de obras estruturantes nas áreas de prevenção (drenagem, saneamento e dragagem) e recuperação de áreas atingidas nas cidades e regiões que historicamente sofrem com os estragos causados pelas chuvas.

Além dos projetos para realização de obras de prevenção e recuperação, foram apresentadas propostas para elaboração de planos de intervenções em áreas de risco identificadas em municípios de todas as regiões do Estado.

A demanda apresentada pelo Governo de Minas se baseia em levantamentos com informações das necessidades de cada município e também em demandas identificadas por diversos órgãos do Estado.

Dentre as obras prioritárias para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) destacam-se intervenções de grande impacto, como obras de contenção de cheias na bacia do Córrego da Ferrugem, no município de Contagem, e sua expansão para o controle de cheias no Córrego Riacho das Pedras. Há também projeto de Requalificação Urbana e Ambiental do Ribeirão Arrudas e de construção de bacias de contenção para o córrego Cachoeirinha e Onça, além da ampliação dos sistemas de abastecimento e esgotamento sanitário nas bacias do Rio das Velhas e Paraopeba.

“Detalhamos ao Ministério do Planejamento projetos de prevenção, com obras de drenagem, de contenção de encostas, de dragagem de rios que, se implementados, irão beneficiar as regiões do Estado que mais sofrem nesse período chuvoso”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto.

Levantamento de necessidades dos municípios

Nos últimos dias, técnicos do Governo de Minas realizaram um levantamento das necessidades com as cidades mais afetadas pelas chuvas. As intervenções mais demandadas pelos municípios são as seguintes: drenagem pluvial, intervenções urbanísticas (construção de pontes, calçamento de ruas), desassoreamento de rios, implantação de barragens, adutoras e canais que serão responsáveis pela captação da água das ruas, sarjetas e galerias.

Ao todo, foram apresentadas ao governo federal demandas de mais de 100 municípios mineiros.  O quadro a seguir resume as propostas apresentadas:

 

Fonte: Agência Minas