Evento teve como objetivo divulgar, reconhecer e valorizar os resultados de pesquisas desenvolvidas na instituição
Com apresentação de 22 trabalhos, sendo 12 do interior do Estado, o VI Seminário de Iniciação Científica da Fundação Hemominas, realizado, nesta sexta-feira (30), no Hemocentro de Belo Horizonte, teve como objetivo divulgar, reconhecer e valorizar os resultados de pesquisas desenvolvidas na instituição pelos pesquisadores e estagiários bolsistas.
Coordenado pelo Serviço de Pesquisa da Gerência de Desenvolvimento Técnico-Científico, o evento abordou temas relacionado às doenças transmissíveis pelo sangue, hemoglobinopatias, gestão em saúde, doação de sangue e derivados, transfusão de sangue e derivados, imunohematologia e coagulopatias.
A presidente da Fundação Hemominas, Júnia Cioffi, ressaltou a importância para a Hemominas em ter estudantes desenvolvendo pesquisas voltadas para a hemoterapia. “A Fundação Hemominas está sempre aberta para as pesquisas. Os projetos desenvolvidos são excelentes e inovadores”, completou Júnia.
De acordo com o diretor Técnico-Científico da Hemominas, Fernando Basques, “é importante divulgar o conhecimento com base cientifica em setores técnicos. Além disso, a pesquisa leva a inovação para os serviços assistenciais”. Segundo ele, os estudantes devem incentivar seus colegas a participarem de projetos como esse.
Para a hematologista da Fundação Hemominas e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Célia Maria Silva, a valorização da prática com a pesquisa científica, associada ao atendimento a pacientes, faz com que os estudantes aprendam a conduzir eticamente um estudo. “São estimulados a realizar a pesquisa sem deixar a prática, além de aprenderem a trabalhar em equipe”, comentou a médica.
A hematologista é orientadora no trabalho “Prevenção Primária de Acidente Vascular Cerebral em Crianças com Doença Falciforme: A Experiência do Hemocentro de Belo Horizonte”, do estudante de Medicina da UFMG, Filipe Chaves Duarte. “É importante para o aluno encaixar o conhecimento prático da pesquisa com o teórico adquirido na universidade”, afirmou Célia Silva.
O coordenador do Hemocentro Regional de Uberaba, Paulo Roberto Juliano Martins, participou do seminário acompanhando cinco bolsistas do Triângulo Mineiro que apresentaram trabalhos de pesquisa. De acordo com o médico e pesquisador, a Fundação Hemominas é uma instituição sensibilizada para as pesquisas científicas. “A Hemominas incentiva a pesquisa. Quanto mais aumentarem as pesquisas na fundação, mais qualidade teremos nos nossos serviços de hematologia e hemoterapia. Houve um acréscimo muito grande na qualidade dos trabalhos no decorrer dos anos, demonstrado inclusive com estudos de bolsistas publicados em revistas científicas nacionais e apresentados em congressos”, afirmou.
Todos os trabalhos inscritos no seminário fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (BIC) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). As bolsas são concedidas para instituições de ensino sediadas em Minas Gerais, com o objetivo de contribuir para a iniciação de estudantes de graduação em atividades de pesquisa.
A gerente de Desenvolvimento Técnico-Científico da Hemominas e responsável pelo Programa BIC na fundação, Marina Lobato Martins, fez um breve balanço sobre o projeto de Iniciação Científica que teve início, em 2005, com cinco bolsistas inscritos. Neste ano, a Hemominas atingiu a cota máxima oferecida pela Fapemig, a de 25 bolsas para estudantes. Desde 2006, das 155 bolsas oferecidas, 71 alunos foram graduados. Marina ressalta o papel do orientador no desenvolvimento de um bom trabalho. “Assim, o estudante irá elaborar uma pesquisa que traga retorno positivo para a Fundação Hemominas. Deve-se apostar mais nas parcerias. Sem os bolsistas, o programa não funcionaria”, completou Marina.
Segundo o responsável pelo Serviço de Pesquisa da Hemominas, Daniel Chaves, o trabalho com os bolsistas é muito recompensador para os bolsistas e para a fundação. “Para os bolsistas, o trabalho conjunto é interessante, pois representa o aprimoramento de técnicas e teorias que aprendem na faculdade. Para nós, representa um braço dos pesquisadores dentro da instituição, que nos auxilia em projetos de pesquisas da própria Fundação”, explicou.
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