• Agenda

    janeiro 2011
    S T Q Q S S D
     12
    3456789
    10111213141516
    17181920212223
    24252627282930
    31  
  • Categorias

  • Mais Acessados

    • Nenhum
  • Arquivo

  • Minas em Pauta no Twitter

Amadurecimento e consolidação das conquistas marcam ano de 2010 na Fapemig

O ano de 2010 na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) representou o amadurecimento dos esforços em prol da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Estado de Minas Gerais. Somente nos últimos oito anos, a Fundação recebeu 76% de todos os seus recursos, que hoje são 10 vezes maiores do que eram em 2002. Naturalmente, o aumento reflete no número de projetos apoiados, bolsas concedidas e eventos realizados com apoio da Fapemig.

O ano anterior, 2009, foi marcado por uma crescente expansão, quando importantes parcerias foram iniciadas com o meio empresarial e instituições internacionais e o nome da Fundação mineira ganhou força e renome no meio científico nacional. Em 2010, alguns resultados das parcerias estabelecidas em 2009 puderam ser notados, como editais lançados e projetos de pesquisa já em andamento.

As parcerias com grandes empresas foram consolidadas por meio de editais lançados, projetos aprovados e eventos voltados especificamente para sanar dúvidas da comunidade científica a respeito dos editais. Fiat, Whirlpool e Vale são alguns exemplos de empresas que lançaram editais em conjunto com a Fapemig em 2010, totalizando R$ 45 milhões em recursos. Além delas, outras empresas iniciaram diálogo com a Fundação e devem, em breve, anunciar a parceria. O presidente da Fapemig, Mario Neto Borges, informa que os benefícios são frutos das leis federal e estadual de inovação, que facilitam a atuação junto ao setor empresarial. “É uma experiência muito interessante. Hoje temos parcerias com seis empresas, várias delas com editais já lançados e projetos contratados”, diz.

A internacionalização da Fapemig também ganhou formas mais robustas em 2010. “Quando entramos em 2010, estávamos falando em fazer internacionalização, fazendo visitas. Agora já temos resultados, projetos aprovados, eventos realizados”, diz Borges. Atualmente, a Fundação tem projetos em andamento com Alemanha, Itália e França. Um edital em parceria com uma instituição australiana já está na fase de seleção de projetos e uma parceria com o Imperial College, da Inglaterra, já destinou parte dos recursos para um projeto a ser desenvolvido na área de eletrônica orgânica.

O ano do jubileu

O ano de 2011 traz boas expectativas para a Fapemig. Trata-se do ano em que a Fundação vai comemorar o Jubileu de Prata, pelos 25 anos de atuação. O presidente Mario Neto Borges informa que a proposta é que em 2011 a aproximação com empresas e a internacionalização sejam estruturadas institucionalmente. “São atividades que precisam avançar em velocidade maior do que a de agora para produzir um equilíbrio com a nossa produção científica. Recentemente, a revista internacional Science publicou uma matéria em que destaca os avanços da ciência brasileira. O que nos falta para sermos um país de primeiro mundo é dar qualidade internacional a essa ciência”, afirma.

Para Borges, diante dessa realidade, a internacionalização da Fapemig passa a ser não somente uma conquista, mas também uma meta para o futuro. “É preciso que nos igualemos aos pares internacionais: Estados Unidos, China, Japão. Além disso, precisamos transformar nossa ciência em riqueza e em desenvolvimento econômico e social sustentável. Por isso, a importância do contato com o setor empresarial”, completa.

Para o presidente da Fapemig, tais interesses serão expressos por meio de ações efetivas no ano do jubileu. Uma nova sede, adaptada às necessidades da Fundação, começa a ser construída em Belo Horizonte, em uma região que está sendo chamada de Cidade da Ciência, já que reunirá instituições representativas da CT&I em Minas Gerais. Além da sede, a Fapemig terá novo estatuto e uma nova estrutura administrativa, adequados às características da nova fase. “Hoje não temos, por exemplo, uma área na Fapemig para cuidar da questão da internacionalização. Não adianta falarmos da importância da internacionalização, da parceria com outros países, de projetos conjuntos, se não tivermos uma área especial para cuidar disso”, diz Borges, exemplificando uma das mudanças que serão feitas na Fundação neste ano.

De acordo com o presidente da instituição, os 25 anos da Fapemig serão marcados historicamente por essas transformações e por diversos eventos e atividades que visam a mostrar à comunidade a importância da CT&I como parte dos valores de uma sociedade culturalmente avançada. “Ao fazer isso, daremos o recado de que a Fapemig cumpre seu papel e que ele é essencial. No Estado, ela é o vetor que permite os avanços científicos, tecnológicos e de inovação”.

 

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais encerra 2010 com desempenho recorde

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) encerrou 2010 superando em cerca de R$ 40 milhões a meta de desembolso de R$ 1,354 bilhão, com R$ 1,393 bilhão liberados. Segundo o presidente da Instituição, Paulo Paiva, esse desempenho é resultado do Plano Estratégico 2008/2011 formulado ainda em 2007, quando se decidiu que o Banco precisava ser reinventado dentro de um novo modelo de desenvolvimento com inclusão social e sustentabilidade, de acordo com a determinação do Governo do Estado.

De lá para cá, foram várias mudanças, organizacionais e operacionais que permitiram ao Banco chegar ao final de 2010 com importantes metas cumpridas, entre elas, o aumento de desembolsos para as regiões mineiras consideradas de baixo dinamismo e também para obras de infraestrutura nos municípios mineiros. Os R$ 1,393 bilhão liberados chegaram a 570 municípios, ou seja, 66,8% do total dos municípios mineiros, para 5.774 clientes. Destes, R$ 169,3 milhões foram destinados à  empresas em regiões de baixo dinamismo do Estado, desembolso 126% maior que o ano anterior.

Do montante, R$ 502,4 milhões foram destinados para micro e pequenas empresas e pessoas físicas, desembolso que superou em 101,8% o de 2009; R$ 185 milhões foram destinados ao segmento de médias empresas, demonstrando uma trajetória ascendente de atendimento a empreendimentos deste porte. Quase a metade das liberações de 2010 – R$ 650,8 milhões – foram com recursos próprios do Banco e de repasses do BNDES. Só com recursos próprios, o BDMG liberou, em 2010, R$ 275,1 milhões, mais de 10 vezes o volume registrado em 2006 quando o desembolso foi de R$ 25,9 milhões.  Já a utilização de recursos de repasses do BNDES cresceu mais de 3 vezes em relação a 2006, passando de R$ 114,6 milhões para R$ 375,6 milhões.

Em 2009 o Banco teve um crescimento de 35,7% nos desembolsos, que chegaram a R$ 1,038 bilhão. Este ano o feito se repetiu e os desembolsos, desta vez para uma meta muito mais desafiadora, voltaram a crescer 34,17%. Em 31 de dezembro, o saldo de aplicações do Banco era de R$ 4,43 bilhões, representando o volume total de recursos aplicados na economia mineira até essa data.

Entre os fatos novos que contribuíram para esse avanço estão os financiamentos para municípios por meio do Novo Somma (programa com recursos próprios do Banco), que até o final do ano passado encontravam-se incluídos no contingenciamento do setor público pelo Banco Central. Em 2010, o BDMG conseguiu liberar R$ 141,4 milhões, em apoio a projetos de 224 prefeituras mineiras, sendo 76% dos desembolsos com recursos do Novo Somma, afirma Paulo Paiva.

Bases sólidas

Paulo Paiva lembrou outras conquistas importantes nesses quatro anos, como os avanços na implantação da governança corporativa. Hoje, o Banco conta com procedimentos e mecanismos que seguem os quatro princípios fundamentais preconizados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pelo Banco Central do Brasil e pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC): transparência, equidade, responsabilidade corporativa e prestação de contas.

Outro feito foi a reavaliação do rating do Banco pela agência Moody’s Investors Service. Este ano a Moody’s elevou sua nota de rating de Ba2 para Ba1 com perspectiva estável, o que coloca o Banco a um passo do grau de investimento. Segundo o presidente, esta classificação é, ao mesmo tempo, um reconhecimento ao esforço que toda a Casa vem fazendo para reinventar o Banco, e também um legado de qualidade que eleva o conceito de credibilidade e a perspectiva operacional do BDMG.

Esses novos tempos podem ser observados também na internet (www.bdmg.mg.gov.br), por meio dos novos portais do Banco, totalmente dedicados ao cliente e ao incremento dos negócios com empresas de todos os portes, permitindo acesso mais fácil ao crédito, e também às prefeituras mineiras, cujos gestores contam agora, no site do BDMG, com uma página exclusiva, o Portal dos Municípios, onde, além de informações sobre as opções de financiamento oferecidas pelo Banco, pode-se consultar outros conteúdos de interesse.