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Governador Antonio Anastasia destaca crescimento da economia mineira

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, destacou, nesta quarta-feira (16), o crescimento de 12,2% da economia mineira no primeiro trimestre deste ano, superando a média nacional que foi de 9%. Os dados sobre a atividade econômica no Estado nos primeiros três meses de 2010 foram divulgados, nessa terça-feira (15), pela Fundação João Pinheiro (FJP). Durante assinatura de protocolo de intenções com duas empresas que farão investimentos no Norte de Minas, o governador afirmou que a economia mineira está caminhando para um desenvolvimento sustentável.

“É uma notícia muito boa. Já esperávamos um crescimento expressivo de Minas Gerais e, agora, torcemos para que isso continue. Sabemos que o primeiro trimestre foi muito excepcional, até em razão da crise do ano passado, mas de fato há uma sinalização de que a economia mineira está respondendo muito bem e temos condições de ter um desenvolvimento sustentável”, afirmou o governador.

O governador ressaltou ainda o esforço que o Governo de Minas vem realizando, ao longo dos últimos anos, para gerar emprego, renda e qualidade de vida aos cidadãos, por meio de ações bem planejadas. Segundo ele, o Estado tem se destacado na atração de investimentos e deve fechar o primeiro semestre com investimentos privados no valor de R$ 50 bilhões, em setores variados, contribuindo para a diversificação da economia mineira. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), entre 2003 e 2010, o Estado já recebeu investimentos que somam R$ 210 bilhões.

“Há um esforço exaustivo para termos, em Minas, mais empregos. Temos conseguido, de fato, atrair mais investimentos. O extraordinário crescimento do nosso PIB, superior ao da China no período, demonstra, de fato, a boa estrutura da economia mineira, bem superior à brasileira. Continuamos muito otimistas, achando que teremos um ano extremamente positivo”, afirmou o governador.

Crescimento da indústria

Segundo dados da Fundação João Pinheiro, no primeiro trimestre deste ano, o setor industrial de Minas apresentou crescimento de 22,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Comparando com o mesmo período de 2009, a indústria brasileira teve crescimento apenas de 14,6%.

Entre as quatro atividades que compõem o setor industrial, a indústria extrativa apresentou crescimento de 57%. O setor de transformação foi o que teve maior peso para o indicador industrial, tendo como principal destaque o setor de máquinas e equipamentos, com expansão de 106,7% na taxa trimestral, apontando positivamente para investimentos industriais no Estado.

Agricultura

O setor de serviços em Minas também apresentou crescimento de 7,5%, enquanto a agropecuária recuou 3,3%. O resultado negativo da agropecuária foi reflexo da produção vegetal, que apresentou queda de 7,6%. Já a atividade pecuária teve alta de 4,6%. A produção estadual de grãos da safra de 2009/2010 atingiu 10,1 milhões de toneladas, representando diminuição de 2,8% sobre a safra anterior. Houve aumento de 19,7% na safra de café.

A produção animal em Minas foi impulsionada pela produção da avicultura, que cresceu 9,2%, a bovinocultura (7,7%) e na produção de suínos (4,8%). Inversamente, ocorreu queda na produção de ovos (-1,6%) e na produção de leite (-1,4%) no primeiro trimestre de 2010.

Governo Aécio Neves assina protocolo de intenções que vai gerar 400 empregos em Extrema, Sul de Minas

Dois novos protocolos de intenções, da cadeia produtiva de plásticos, foram assinados, nesta quarta-feira (13), entre o Governo Aécio Neves, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), e as empresas Soft Film Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. e Dalka do Brasil. Os investimentos somam R$ 30 milhões e vão gerar cerca de 400 empregos diretos e indiretos. Ambos serão instalados no município de Extrema, no Sul do Estado.

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso, ainda neste primeiro semestre, em conjunto com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), a Sede está trabalhando na atração de novos investimentos para ampliar o setor. “Nosso objetivo é incrementar o nível de emprego, bem como reduzir as desigualdades regionais e sociais”, enfatizou.

O presidente do Indi, Adriano Magalhães, lembrou que o desafio de reestruturação do órgão, em 2010, é torná-lo mais ágil e eficiente na relação com a iniciativa privada para que possa cumprir a meta estabelecida pelo secretário Sergio Barroso de atrair R$ 40 bilhões em investimentos para todas as regiões mineiras, nos mais diversos setores.

Soft Film

A Soft Film Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. pertence ao grupo paulista Zaraplast, de São Paulo. Foi constituída em março de 2009 para implantar uma unidade industrial e um centro de distribuição de filme de polietileno gofrado para emprego em produção de fraldas descartáveis e de filmes estiráveis usado em embalagens.

A produção, a ser iniciada ainda em 2010, de filmes gofrados será de 1,3 mil toneladas e deverá atingir seis mil toneladas de 2012 em diante. Já a fabricação de filmes estiráveis começará com 130 toneladas e de 2012 em diante chegará a 600 toneladas. O projeto será concluído até março de 2011, com a geração de 270 empregos diretos e indiretos.

O faturamento deverá atingir R$ 6,5 milhões no primeiro ano e em 2012, a meta é alcançar R$ 30 milhões, com ampliação da oferta de novos produtos, visando à exportação e ao mercado interno.

Reservatórios de água

O segundo protocolo assinado nesta quarta-feira (13) é com a Dalka do Brasil, empresa do Grupo Rotoplas, multinacional mexicana, no mercado há mais de 30 anos e líder mundial na produção de reservatórios rotomoldados para armazenamento de água. O Grupo iniciou suas atividades no Brasil em 2001, em Valinhos (SP).

O município de Extrema será sede de uma unidade industrial e de um centro de distribuição, destinados à produção e comercialização de reservatórios de água, tubos e acessórios de material plástico para uso na construção civil, agronegócio e indústrias. Devem ser gerados 115 postos de trabalho diretos e outros 345 indiretos, sendo contratada prioritariamente mão de obra local, que deverá receber qualificação de acordo com as atividades.

O projeto, iniciado em dezembro de 2009, tem término previsto para dezembro de 2012, com início da produção em setembro de 2010. A fábrica terá capacidade produtiva de 8 mil toneladas de rotomoldados por ano, o equivalente a cerca de 700 toneladas ao mês.

Segundo José Antônio Palaro, gerente de controladoria da Dalka do Brasil, a produção será destinada ao mercado interno. “Com a localização da nova unidade, ganharemos vantagem em logística, tendo em vista que, usualmente, a distribuição é feita para os mercados em um raio de 600 quilômetros”, explica.

A tecnologia da rotomoldagem permite a fabricação de peças em plástico, que substituem com grande vantagem produtos antes produzidos em chapas de aço, fibra de vidro, amianto, alumínio e outros materiais. O processo consiste na transformação de uma resina micronizada em um plástico reforçado, com o uso de moldes de aço, através de quatro etapas: carregamento, aquecimento, resfriamento e desmoldagem.

Requisitos

Os protocolos especificam que a apresentação das licenças ambientais é requisito indispensável à liberação dos recursos de financiamentos e à concessão de outros benefícios. No caso da Soft Film, ela se compromete a proceder ao desembaraço alfandegário dos materiais nos portos secos situados em Minas Gerais.

Já o Estado, através do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), concederá financiamento para capital de giro e para investimentos fixos, enquanto ao Indi caberá prestar apoio e assistência durante a implantação e operação dos projetos, em especial, no que se refere ao acompanhamento dos financiamentos e licenciamentos necessários.

As duas empresas se comprometem a promover o treinamento e capacitar a mão de obra, prioritariamente local, a ser aproveitada nos processos fabris e de desenvolvimento de tecnologias.

Governo Aécio Neves apoia expansão da Ibec que irá investir R$ 25 milhões em Matozinhos

secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso (18), assinou, nesta quinta-feira (17), protocolo de intenções com a Central Ibec Insumos Especiais, que prevê a expansão da unidade industrial da empresa no município de Matozinhos, capacitando-a para a produção de cimento Portland e seus derivados. Recursos da ordem de R$ 25,1 milhões serão destinados a estudos, projetos, obras civis, máquinas, equipamentos, montagens, capital de giro e outros investimentos.

A Central Ibec contará com apoio e assistência do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi) durante as fases de implantação e operação do projeto, em especial no que se refere ao acompanhamento dos financiamentos e licenciamentos.

Com o empreendimento, serão gerados 44 empregos diretos e 210 postos de trabalho indiretos. Caberá à empresa promover treinamento e capacitação da mão de obra local, que deverá ser preferencialmente aproveitada nos processos fabris e de desenvolvimento de tecnologias.

“Além de fomentar a multiplicidade de investimentos em Minas Gerais, a iniciativa irá gerar emprego e renda, um benefício que acaba por se estender para outras pessoas além daquelas diretamente contratadas, resultando em mais qualidade de vida e bem-estar para os mineiros”, destacou o secretário Sergio Barroso.

Segundo o cronograma, o projeto terá início em janeiro de 2010, com conclusão prevista para dezembro do mesmo ano, quando a empresa deverá faturar cerca de R$ 56,1 milhões. Já a partir de 2011, com o início da produção, esse valor deve ser de aproximadamente R$ 109,9 milhões. Quando a expansão for finalizada a empresa deverá produzir aproximadamente 50 mil toneladas de cimento por mês.

De acordo com o diretor presidente da Central Ibec, Ramiro Botelho Ulhoa, a empresa está aliando a atual atividade de beneficiamento de escória, insumo para as indústrias cimenteira e concreteira, à produção do material acabado, o próprio cimento. “Atenderemos principalmente o mercado local, podendo chegar à Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, conforme as variações atreladas ao valor do frete. Atualmente, o Brasil consome cerca de 52 milhões de toneladas de cimento por ano e essa demanda deve crescer ainda mais com o aquecimento do segmento da construção civil”, afirma.

A empresa

Fundada em 1997 na cidade de Matozinhos, a Central Ibec foi criada para suprir o mercado com produtos ligados ao cimento, argamassa e seus derivados. Com capacidade para moer diversos tipos de produtos, a empresa se concentra atualmente no beneficiamento de escória de alto-forno e está iniciando o beneficiamento de calcário, antracito e coque.