BRASÍLIA (18/01/12) – O Governo de Minas, por meio da Fundação Ezequiel Dias (Funed), assinou nesta quarta-feira (18), em Brasília, acordo com Ministério da Saúde para produção da nova vacina, a heptavalente. A vacina será desenvolvida em conjunto pelos laboratórios Funed, Instituto Butantan e Fiocruz/Bio-manguinhos, num período máximo de cinco anos. A tecnologia envolvida é resultado de um acordo de transferência entre o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, e o laboratório Sanofi.
A vacina permitirá prevenção de sete doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite C, poliomielite e influenza tipo B. Cada laboratório ficará responsável pela combinação dos seguintes componentes vacinais: Meningite C-Vacina Adsorvida Meningocócica C Conjugada, sob responsabilidade da Funed; difteria, tétano e pertussis, e Vacina Adsorvida contra Hepatite B (recombinante) – produção sob responsabilidade do Butantan; IPV: Vacina de Poliomelite Inativada, Hib: Vacina contra Haemophilus Influenzae Tipo B sob responsabilidade da Fiocruz.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, a Funed é referência no mercado brasileiro na produção de medicamentos e soros, na pesquisa em saúde pública e nas ações de vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental. “A produção da vacina em conjunto com os demais laboratórios demonstra a importante contribuição de Minas para o atendimento das necessidades do Programa Nacional de Imunização (PNI), reafirmando a importância da Funed para a construção da saúde pública”, falou.
O desenvolvimento da vacina heptavalente será realizado em etapas, com as atividades, metas e cronograma no Plano de Trabalho com prazos e responsabilidades para cada um dos laboratórios envolvidos. A partir da assinatura, em até um mês, será criado o Comitê Técnico-Científico para o desenvolvimento das etapas de trabalho, com a participação do Butantan, Fiocruz e Funed.
“As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos”, falou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
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