O senador Aécio Neves, que vem de uma família com vasta biografia na política criticou a ação tomada pela ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) ao se reunir com líderes do recém-criado Solidariedade e oferecer a manutenção de cargos em troca do apoio ao governo. O mineiro falou a respeito do assunto:
“É o Estado, a população brasileira, pagando pela migração de parlamentares da oposição para a base. Houve a criação de um partido que não nasceu na órbita do governo, mas já está sendo cooptado também, em parte, pelo governo. Isso depõe contra a democracia, não ajuda que as pessoas se identifiquem e se aproximem da política, porque não veem nenhuma vinculação delas com os partidos que deveriam representá-las.”
Sobra a situação de Aecio Neves, que já conta com 30 anos de vida pública em sua biografia dentro do PSDB com a permanência de Serra no partido, o clima é de paz. Tanto Serra como Aecio se respeitam e estão dispostos a lutar juntos pelo bem do partido e principalmente para derrotar o PT nas próximas eleições.
A ideia é que os dois grupos, o de Aecio e o de Serra insistam na tese de que é preciso derrotar o PT. Trata-se de um discurso já explorado por Serra na nota divulgada nesta terça-feira, 1º, na qual anunciou que permaneceria no partido. Nos últimos meses, o ex-governador paulista alimentou a possibilidade de deixar os tucanos e se filiar ao PPS a fim de disputar o Palácio do Planalto em 2014.
A avaliação de amigos de Serra é que ele sabe que, agora, não tem como vencer o confronto o interno com Aécio numa prévia, mas espera se manter como protagonista do processo.
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