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Governo Anastasia realiza seminário sobre mobilidade urbana

A mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) começou a ser discutida, nesta terça-feira (8), em Seminário Internacional promovido peloGoverno de Minas, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo do evento, que termina nesta quarta-feira (9), é promover um espaço de discussão sobre soluções de mobilidade urbana visando ao desenvolvimento socioeconômico da região, por meio da troca de experiências de gestores públicos e especialistas nacionais e internacionais.

No encontro, que será dividido em seis painéis de discussões, serão apresentadas experiências e boas práticas brasileiras e estrangeiras de mobilidade, focando em três eixos de articulação, essenciais para a melhoria da mobilidade urbana das metrópoles: arranjo institucional e financiamento; circulação e planejamento urbano e soluções em transporte de massa.

O público alvo do seminário são os técnicos da área de mobilidade, pesquisadores, acadêmicos, gestores públicos, empreendedores e executivos da área e representantes da sociedade civil ligados ao assunto.

“Promovendo um seminário desta importância, fica clara a preocupação do Governo de Minas com os usuários do transporte urbano, que é um gargalo que aflige não só o Brasil, mas todo o mundo. No caso específico da RMBH, ela exige a mais alta dedicação de inteligências, em função da complexidade e das características do transporte de massa local que precisa, portanto, de soluções inovadoras e viáveis”, avaliou o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles.

O secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, informou que o seminário é a concretização da intenção do Governo de Minas Gerais para o avanço da mobilidade urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da trafegabilidade com sustentabilidade e da preocupação com o cidadão.

Transporte na RMBH

Atualmente o transporte na RMBH, composta por 34 municípios, é gerido por 13 agências municipais, duas estaduais e uma da esfera federal. O transporte intermunicipal é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que faz o planejamento operacional da rede de ônibus, e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), responsável pela fiscalização. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através de uma superintendência regional gere o trem metropolitano de Belo Horizonte. O transporte municipal em 13 cidades é gerido pelos próprios municípios, e nos demais o DER/MG também opera o sistema municipal.

O Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte vêm fazendo gestões junto ao governo federal para que algumas necessidades da capital, relacionadas ao transporte de massa e à circulação, entrem na pauta de importantes discussões.

Investimentos

Desde 2003, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 3,8 bilhões em transportes e obras públicas, nos 34 municípios da RMBH. Foram realizadas, além das obras de duplicação de vias, construção de viadutos e passarelas, também a construção de escolas, creches, hospitais e outros.

Linha Verde

Foram investidos, por meio do Governo de Minas, cerca de R$ 483 milhões nas obras da Linha Verde, que incluiu a implantação do Boulevard Arrudas, na área central de Belo Horizonte, intervenções ao longo da avenida Cristiano Machado e duplicação do trecho da MG-010, entre a avenida Pedro I e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Foram construídos 20 viadutos, 22 passarelas e duas trincheiras e travessias para pedestres. Foi realizada pintura anti-pichação e recuperação funcional da pista. Outras quatro passarelas serão construídas na Cristiano Machado.

Para a prolongação do Boulevard Arrudas, o Governo de Minas fez a recuperação do fundo do canal do ribeirão Arrudas, no trecho da avenida dos Andradas entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho, próximo ao Centro de  Especialidades Médicas. Essa intervenção antecede o prolongamento do Boulevard Arrudas, que já tem projeto realizado (estimativa de investimentos de R$ 50 milhões). O projeto prevê a cobertura do ribeirão Arrudas, num trajeto de aproximadamente um quilômetro, entre a alameda Ezequiel Dias e a rua Levi Coelho e no sentido contrário, entre a rua Rio de Janeiro e a Carijós, cujo trajeto tem 1,2 quilômetro.

Antônio Carlos

O Governo de Minas realizou investimentos de cerca de R$ 190 milhões na obra de duplicação da avenida Antônio Carlos, realizada em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte que investiu cerca de R$ 62 milhões. A intervenção fez com que a via tivesse sua capacidade de tráfego dobrada, incluindo pistas exclusivas para ônibus e a construção de sete viadutos e seis passarelas acopladas. Foram implantadas duas pistas com quatro faixas de tráfego e duas pistas exclusivas para ônibus. No momento está em obras o viaduto que fará a ligação da avenida com o hipercentro da cidade, que integrou posteriormente o escopo do projeto.

ProMG

Com relação à melhoria das rodovias estaduais na RMBH, o Governo de Minas, por meio do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária do Estado de Minas Gerais (ProMG), destinou R$ 51,5 milhões para recuperação, manutenção e conservação, por um período de quatro anos, de 347,1 km de vias da Coordenadoria Regional de Belo Horizonte, que contempla os municípios da RMBH, por meio de contrato entre o DER/MG e empreiteira vencedora da licitação.

PAC Arrudas

Em parceria com o governo federal e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, o Governo de Minas está investindo cerca de R$ 32,2 milhões na requalificação urbana e ambiental do ribeirão Arrudas. Atualmente o investimento total soma R$ 208 milhões, sendo 75% de repasse da União, 12,5% do Governo do Estado, 6,25% da Prefeitura de Contagem e 6,25% Prefeitura de Belo Horizonte.

Entre as intervenções estão a construção de 672 apartamentos de dois e três quartos para reassentamento de famílias que ocupam área de risco; remoção de outras 124 famílias para habitações já existentes, dentro dos critérios do Programa Reassentamento Monitorado (Remo) da Prefeitura de Contagem; canalização de dois trechos do ribeirão Arrudas, bem como a extensão da avenida Tereza Cristina em 2,7 quilômetros, com impacto positivo no trânsito e no transporte na região; melhoria nas condições de saneamento e para a saúde da população. Serão beneficiadas diretamente cerca de 300 mil pessoas e outras 600 mil que moram no Vetor Oeste da RMBH serão beneficiadas indiretamente.

Proacesso

Taquaraçu de Minas era o único dos 34 municípios da RMBH que, em 2003, não contava com rodovia asfaltada até o seu perímetro urbano. Com investimentos de cerca de R$ 3,21 milhões, foram asfaltados os 9,3 quilômetros da rodovia que ligava a sede do município à BR-381, de um total de 13,1 km.

MG-020

As obras de duplicação na MG-020, entre Belo Horizonte e Santa Luzia, com 6 km de extensão, tiveram investimento de cerca de R$ 34 milhões. Também foi realizada a desapropriação necessária, ponte sobre o córrego Isidoro, obras de contenção e construção de passarela.

Reestruturação do Sistema de Transporte Metropolitano

Um novo modelo do Sistema de Transporte Metropolitano entrou em operação em 2008, quando a Setop transformou o atendimento das linhas da RMBH em sete redes integradas de transportes, RITs. A frota foi numerada com quatro algarismos, não existindo mais as letras anteriormente utilizadas no final de cada série. O critério utilizado, para definir a sequencia numérica, foi criado de acordo com o número do consórcio vencedor da licitação em que a linha irá atender. Dentre os diversos benefícios para os usuários destaca-se a renovação da frota, nova pintura externa que facilita a identificação, bilhetagem eletrônica (Cartão ÒTIMO), integração ônibus-ônibus e ônibus-metrô e o próximo passo será a construção de terminais metropolitanos que farão a integração dos ônibus.

 

Caminhões só poderão rodar no limite de 60 km/h, diz Dnit

Anel Rodoviário.Medida já está publicada no site do órgão federal e passa a valer até o final deste mês

Autoridades dizem que retenção vai aumentar risco de mais acidentes
A velocidade máxima de 80 km/h no Anel Rodoviário está com os dias contados para os motoristas de caminhão. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) definiu que, até o final deste mês, os veículos pesados deverão trafegar em toda a extensão da rodovia a 60 km/h. Atualmente, as oito lombadas eletrônicas instaladas no Anel obrigam carros e caminhões a diminuírem para 70 km/h nos trechos considerados mais perigosos. A medida está publicada no site do órgão.

Os cinco novos radares que começaram a ser instalados no trecho de oito quilômetros entre o bairro Olhos D’Água e a avenida Amazonas – sendo quatro lombadas e um pardal – serão programados para multar os caminhões que desrespeitarem o novo limite. Os veículos de passeio permanecerão liberados para desenvolver a velocidade de 70 km/h. Os equipamentos têm a capacidade de registrar, separadamente, cada tipo de veículo, segundo informou a assessoria do órgão federal.

A medida, no entanto, de acordo com uma fonte que participou das reuniões do Dnit, não agradou as polícias rodoviárias Federal e Estadual. O motivo alegado pelos militares é que a diminuição da velocidade para os caminhões irá causar retenções na rodovia e aumentará a possibilidade de mais acidentes.

O especialista em trânsito Osias Baptista Neto discorda dos policiais e afirma que a decisão do Dnit foi acertada, principalmente porque diferencia a velocidade máxima permitida para veículos leves e pesados na rodovia.

De acordo com Neto, os caminhões descerão com mais tranquilidade e em fila indiana, como já é feito nas principais rodovias paulistas. “Essa medida é produtiva, sim. Em São Paulo, por exemplo, você observa a (rodovia) Imigrantes, a Anchieta, e os caminhões descem todos um atrás do outro e com uma fiscalização eficiente. A fiscalização tem que estar ligada no Anel, porque não adianta baixar a velocidade sem cobrar de perto”.

O Dnit informou que está preparando, para este mês, a instalação de placas para a orientação do trânsito de veículos pesados pela direita. No entanto, o órgão não confirmou se irá isolar a pista com obstáculos físicos somente para o trânsito de caminhões, conforme foi cogitado. A possibilidade de instalação de mais radares fixos ao longo do Anel também está sendo estudada. Hoje, oito equipamentos fixos controlam a velocidade.

CNT
Campanha para diminuir velocidade
Os caminhoneiros que estiverem trafegando hoje à tarde na BR-040, no sentido Rio/Belo Horizonte, na altura do viaduto da Mutuca, serão abordados por uma blitz educativa contra os abusos no Anel Rodoviário. Em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) vai orientar os motoristas de veículos pesados a trafegarem dentro do novo limite de 60 km/h e sempre pela pista da direita.

A campanha pelo respeito às regras de trânsito na rodovia que corta a capital também prevê a instalação de outdoors a partir do KM 550 da BR-040, na altura do posto Chefão, no Jardim Canadá, até a entrada do Anel.

Irresponsabilidade
Motorista embriagado provoca novo acidente
Pouco mais de uma semana após a tragédia que matou cinco pessoas no Anel, mais um exemplo de imprudência e desrespeito à vida foi registrada, ontem, na rodovia.

Por volta das 18h40, o motorista Paulo César de Souza Silva, 44, perdeu o controle da carreta que conduzia e acabou jogando o veículo em uma vala no KM 540 da via, na altura do bairro Buritis. Por sorte, ninguém ficou ferido.

Segundo o cabo Edivaldo Fernandes, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o condutor foi submetido ao teste do bafômetro e confessou ter ingerido bebida alcoólica.

“Informações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MG) mostram que ele é reincidente e responde a um processo desde 2005, também por embriaguez ao volante.

O teste do bafômetro registrou 1,28g de álcool por litro de sangue o máximo permitido é 0,1g. Ele foi levado à delegacia do Detran e ficará à disposição das autoridades. A carteira de habilitação do condutor foi suspensa, segundo Fernandes.

O tacógrafo instrumento que mede a velocidade e a distância percorrida pelo veículo foi levado ao Detran, que avaliará se o caminhão estava ou não em alta velocidade.

“Ele foi imprudente. Expôs sua própria vida e colocou em risco a vida de terceiros”, afirmou o militar.

Reuniões
Ações. Duas reuniões – uma hoje, em Belo Horizonte, e outra amanhã, em Brasília – irão definir cronogramas de obras e ações emergenciais no Anel. O encontro terá a presença de diretores
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Desapropriação. Na sede do Dnit na capital mineira, o Comitê Gestor da rodovia – formado pelas polícias rodoviárias Estadual e Federal, prefeitura e do próprio órgão – irá tratar da desapropriação em caráter emergencial de imóveis localizados às margens do Anel para o alargamento da pista.

Fonte: Flávia Martins Y Miguel – O Tempo